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Região de Itajaí é capacitada para atender doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti

O coordenador do Programa de Controle da Dengue, João Fuck, e o médico infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Raphael Farias, da Secretaria de Estado da Saúde, foram os palestrantes da reunião que discutiu o Plano de Atenção aos Casos de Dengue, Febre de Chikungunya e Febre de Zika na região da Foz do Rio Itajaí, nesta segunda-feira, 7. A ação foi promovida pela Gerência Regional da Saúde e contou com a presença de diretores de hospitais e profissionais ligados à rede pública de onze municípios.

Conforme o gerente regional, Arnaldo Schmitt Neto, o objetivo foi debater o atendimento prestado aos pacientes pelos postos e hospitais. “A região é vulnerável às doenças e já sofreu uma epidemia neste ano. Estamos capacitando a rede para classificar o nível de risco e determinar o tratamento”, observou.

Os números da dengue em Santa Catarina são alarmantes. Até esta segunda-feira, estão confirmados 3593 casos da doença, sendo que 90% foram registrados em Itajaí, com contaminação originada dentro do próprio município. A cidade também registrou um caso de chikungunya. Em relação à febre de zika, sete casos foram registrados em Bombinhas, Laguna, Gaspar e Florianópolis, de pessoas contaminadas em outras regiões do país.

No estado, 28 cidades registram infestação do mosquito Aedes Aegypti, sendo três na região: Itajaí, Balneário Camboriú e Itapema. Outras 29 estão em situação de risco, dado que inclui todas as cidades da região. “As três doenças são transmitidas por um único mosquito, o que reforça a necessidade de combatermos os focos. A dengue já não é mais uma doença sazonal, é registrada com muita força em qualquer época do ano”, disse João Fuck. Segundo Raphael Farias, os sintomas são muito parecidos e precisam de exames laboratoriais para confirmação.

A faixa etária mais contaminada pela dengue em Santa Catarina está entre os 20 e 39 anos, sendo que a febre zika representa mais riscos para gestantes, pela ligação com a microcefalia, doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a idade, influenciando no desenvolvimento mental. A apresentação da proposta do Plano de Atenção foi feita pela representante do Grupo Condutor da Rede de Urgência e Emergência (RUE) desta Região de Saúde, Margareth Cadore.

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