Foto: Divulgação / SIE

A ponte, na SC-135,  sobre o Rio do Peixe, foi concluída há 10 anos, mas ligava o nada a lugar algum. Agora, dentro do Programa Estrada Boa – o maior da história rodoviária de Santa Catarina – o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) está concluindo as cabeceiras da estrutura, com novo traçado, para liberar o tráfego de veículos sobre a ponte, uma demanda antiga da região.

O trânsito deve ser liberado no mês de junho. Estão sendo investidos quase R$ 8 milhões nesta obra fundamental para dar mais conforto, segurança aos usuários, além de trazer mais desenvolvimento ao Meio-Oeste catarinense.

A partir do momento em que ponte for liberada, ela vai desafogar o trânsito de caminhões pesados do centro de Rio das Antas.

“É quase como se fosse um contorno viário. A gente sabe o quanto a população aguarda por esta obra e agora estamos na reta final. Essa é mais uma obra do Estrada Boa, lançado pelo governador Jorginho Mello em agosto de 2023,” explica o secretário da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, salientando que logo após a ponte, no sentido Rio das Antas a Videira, será construída uma rótula para dar melhor fluxo ao trânsito de acesso à cidade.

Por esse motivo, foi construída uma alça de acesso à estrutura porque quando o trânsito for liberado, a rodovia será interrompida justamente para a construção da rótula.

“Estamos acompanhando tudo de perto, a obra está dentro do cronograma e vamos fazer a rótula, interrompendo o traçado original da SC-135 porque ali tem um talude de uns 12 metros de altura,” detalha o coordenador regional da SIE, Juan Bonelli da Silva.

Estrada Boa

O Programa Estrada Boa tem além das obras estruturantes (restauração em concreto, restauração em asfalto, duplicação, pavimentação e implantação) mais de 50 obras em simultâneo, com calendário de finalização previsto para 2025 e 2026. Tudo isso fruto dos investimentos consistentes e recordes do maior programa da história rodoviária de Santa Catarina. Muitas dessas vias estavam há 30 anos sem receber qualquer atenção por parte do poder público. No total, os investimentos já chegam a R$ 3,5 bilhões.