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Projeto de escola de Xanxerê integra estudo de borboletas a todas as disciplinas

A transformação de uma larva em borboleta nunca foi tão aguardada pelos alunos do 3º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola de Educação Básica Joaquim Nabuco de Xanxerê. O projeto desenvolvido pela professora Andreia Manzoni Mariani apresentou para os alunos a metamorfose por meio de um borboletário criado pela própria turma.

 

O tema foi relacionado em todas as áreas do conhecimento e não apenas na disciplina de ciências. ”Buscamos  instigar a curiosidade das crianças, fazer com que elas sejam mais curiosas, procurem mais, busquem mais e desta forma possam abrir um leque de informações. Transformamos este assunto em conhecimento para todas as disciplinas”, explica a professora Andreia.

Na matemática, os alunos trabalharam as medidas de tempo, ou seja, o quanto demora para uma lagarta se transformar em uma borboleta. Além de aplicar as medidas de tempo, a professora preparou atividades que de alguma forma estivesse relacionada com as lagartas e borboletas. “Trabalhamos cada fase da metamorfose com as medidas de tempo e ainda desenvolvemos atividades de raciocínio lógico”.

Na Língua Portuguesa, as poesias e músicas ganharam o espaço nas aulas. Os escritores famosos que usaram as borboletas como tema foram os prediletos dos alunos que ficaram encantados com o projeto e com os estudos. “A partir deste material estudamos o verbo, adjetivo, substantivo e todo o conteúdo aplicado nesta fase busquei por meio destas obras”, explica Andéia.

A relação com as disciplinas não para por aí. Além do conteúdo relacionado à metamorfose, em ciências a pauta esteve relacionada com a preservação e cuidados com o meio ambiente e estudo das  flores, frutos e raízes. Na Geografia o clima foi o principal assunto e os alunos descobriram quais as regiões do Brasil possuem mais borboletas de acordo com as condições do clima.

Os cuidados com o borboletário são diários, desde a alimentação até a simulação de chuva. O ápice foi o nascimento da primeira borboleta. “os alunos ficaram eufóricos. A escola inteira comemorou”.

Um trabalho em Família

O projeto do borboletário superou o ambiente da sala de aula. Os alunos envolveram os pais em todo o processo que ajudaram na captura das lagartas, na alimentação diária e cuidados.

“Acabamos envolvendo as famílias. Recebemos a visita dos pais e tivemos inúmeros relatos positivos. Eles comentaram que os alunos voltam para casa e compartilham o conhecimento e isso é muito gratificante, além é claro do fato em que os alunos trazem os pais para a sala de aula para acompanhar o desenvolvimento do borboletário”, conta a professora Andréia.

É nesta parte que o estudo também contemplou questões de vivência e relacionamento. “Trabalhamos também com o Ensino Religioso e buscamos relacionar o respeito. Nós nascemos, crescemos e nos transformamos. Desta forma precisamos respeitar e ter paciência como a lagarta que tem muita paciência até formar o casulo e depois se transformar em uma linda borboleta”, finaliza. 

Informação adicional para a imprensa:

Janaína Mônica Mônego
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Xanxerê
E-mail: sdr-xanxere@xxe.sdr.sc.gov.br
Fone: (49) 3382-2018 e (49) 9804-6060
Site: sdrs.sc.gov.br/sdrxanxere