O programa Pró-Emprego, oferecido pelo Governo do Estado para atração de empreendimentos, teve 34 processos autorizados de janeiro a novembro de 2014. Os investimentos são distribuídos em municípios de diferentes regiões e em segmentos variados, como agroindústria, energia, metal mecânico, transportes e logística. As empresas beneficiadas se comprometeram a investir mais de R$ 800 milhões em suas instalações no Estado e estimam a geração de 2.140 postos de trabalho.  

No ano passado, o programa teve 32 pedidos deferidos que juntos somavam investimentos de R$ 1,4 bilhão e a geração de 5.200 empregos. Criado em 2007, o Pró-emprego é administrado pela Secretaria de Estado da Fazenda que dá tratamento tributário diferenciado para atrair investimentos que gerem emprego e renda. Ao longo de quase sete anos, cerca de 450 empresas receberam o benefício, gerando mais de 90 mil empregos. Os investimentos realizados superam R$ 20 bilhões.

“Santa Catarina vem se destacando na geração de empregos. Em 2014, nossa taxa de crescimento foi mais do que duas vezes superior à nacional. Estamos certos de que a política de atração de investimentos praticada nos últimos anos é um fator preponderante para a formação deste cenário”, afirma o secretário de Estado da Fazenda, Antonio Marcos Gavazzoni.

O Estado também trouxe grandes investimentos para Santa Catarina por meio da assinatura de protocolo de intenções. São contratos que preveem como contrapartida um tratamento tributário diferenciado para empresas com projetos significativos para o desenvolvimento da economia catarinense.
No ano passado, foram assinados 27 protocolos, incluindo o acordo com a BMW, que prevê a geração de 1.300 empregos diretos e 2.500 indiretos. De janeiro a novembro de 2014, foram 25 protocolos de intenções.

Reflexos na economia

Os últimos indicadores econômicos mostram que o Estado continua crescendo acima da média brasileira, apesar da desaceleração na economia. A taxa de crescimento de emprego no acumulado de novembro de 2013 a outubro de 2014 foi de 2,8%, bem acima da média nacional (1,2%).

Nesse período, foram criados no Estado 55.751 novos postos de trabalho. A projeção de crescimento do PIB catarinense também é bem superior à média nacional: 2,8% contra uma previsão de menos de 0,5% para o PIB Brasil.

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