Professores da Rede Estadual estudam Base Nacional Comum Curricular
Nesta quarta-feira, 21, cerca de 1,9 mil professores da Rede Estadual de ensino, ligados à Gerência Regional de Educação de Blumenau, iniciam os estudos e sugestões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNC). Cada unidade escolar fará sua análise individual da Base, reunindo professores, apoio pedagógico e representantes da comunidade escolar, como Conselhos Deliberativos, Grêmios Estudantis e APPs.
A data marca um ponto de partida para os debates, mas as contribuições regionais podem ser enviadas de forma individual (no site www.basenacionalcomum.mec.gov.br) ou coletiva, até o dia 14 de dezembro deste ano. As contribuições coletivas, indicadas pelos grupos escolares, serão encaminhadas e analisadas por uma Comissão Regional, que depois repassará o material à uma Comissão Estadual, que por sua vez fará os filtros antes de passar ao Ministério da Educação (MEC).
A Base Nacional Comum Curricular é um importante instrumento de gestão pedagógica, que norteará a educação desde o ingresso na educação infantil até a conclusão do Ensino Médio, seja na rede pública ou privada. Com ela, será possível elencar os elementos fundamentais que precisam ser ensinados na Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
A partir da Base, os mais de 2 milhões de professores de 190 mil Escolas de Educação Básica de todo o país poderão definir a melhor forma de ensino, respeitando a diversidade, as particularidades e o contexto de onde estão inseridos.
Base Nacional Comum Curricular
O texto preliminar da BNC tem como base as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e demais Diretrizes, os documentos curriculares dos estados e municípios e os conhecimentos produzidos pelas áreas de conhecimento da educação básica.
Quando os principaisobjetivos de aprendizagem e desenvolvimento forem estabelecidos nas Áreas de Conhecimento, nas etapas e nos segmentos da Educação Básica, espera-se que a BNC se torne um instrumento de gestão que oferece subsídios para a formulação e a reformulação das propostas curriculares dos sistemas de ensino dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, em diálogo com as diferenças presentes na escola e com as especificidades que caracterizam o contexto educacional brasileiro.
Além disso, espera-se que a Base seja um dispositivo para (re)orientar as políticas de Avaliação da Educação Básica; (re)pensar e atualizar os processos de produção de materiais didáticos e, também, colabore na discussão da política de formação inicial e continuada de professores.
A Base Nacional Comum Curricular será resultado do trabalho coletivo de diferentes atores do contexto educacional: especialistas das áreas de conhecimento, gestores, professores da educação básica, estudantes e público em geral.
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Julia Voigt
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