Gerente de Políticas de Trabalho e Emprego, Grace de Sturdze, da Secretaria de estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação; Jane Maria Ghizzo Schmidt, coordenadora estadual da Mulher, vinculada à Casa Civil;  e Luiz Barbosa, coordenador de cursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária de Santa Catarina (Fapeu) estiveram reunidos na tarde desta terça-feira, 2, na sede da SDR de Rio do Sul, com artesãs representantes dos municípios do Alto Vale do Itajaí para discutir aspectos relativos à produção de artesanato, como valores culturais agregados, produção e comercialização.

Durante o encontro, houve a apresentação dos projetos ‘Fazendo Renda’ e ‘Economia Solidária’, quando foram passadas informações sobre gestão para articular grupos produtores para expor e comercializar artesanato regional. A partir da formação de grupos de artesãos, pretende-se criar uma rede de produção de artesanato para vender tais produtos em diversos nichos do mercado. 

Com os cursos, que serão ministrados por professores da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária, a partir de 10 de fevereiro do ano vindouro, os artesãos serão mais bem preparados para produzir e comercializar seus produtos. A rede pretende qualificar 730 pequenos empreendedores em seis macro regiões do Estado, sendo uma delas o Alto Vale do Itajaí.

Os empreendedores tratarão de associar-se em grupos de artesãos e terão seus produtos identificados como sendo de promoção social e preservação cultural. Segundo o que informou Luiz Barbosa, da Fapeu, o ponta-pé inicial é formar grupos locais de artesãos e/ou artesãs, com cursos que iniciarão dia 10 de fevereiro do ano que vem para desenvolver os projetos.

A artesã Iris Stahnke, de Rio do Sul, foi eleita líder dos grupos de produtores de artesanato na região. Ela acredita que com alguma ajuda oficial, com algum empurrãozinho a mais, a produção de artesanato regional deverá firmar-se em curto espaço de tempo, valorizando a cultura e a produção regional até com possibilidades de destacar-se nacionalmente, em feiras nacionais de artesanato, pois é um setor ainda pouco explorado, pouco valorizado e subestimado no Alto Vale do Itajaí, e isto tende a mudar rapidamente a partir do ano que vem.

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