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Primeira clínica de fisioterapia em unidade prisional é instalada em Santa Catarina

Resultado da parceria entre a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), Prefeitura Municipal de Joinville e a UNISOCIESC, uma clínica de fisioterapia vai ser implantada no Presídio Regional de Joinville.

Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) essa é uma ação inédita no Brasil, pois não há registro de serviços médicos dessa especialidade dentro do sistema prisional público.

Segundo o superintendente regional do Departamento de Polícia Penal do Norte catarinense, Anderson Rodrigo de Souza, esse tipo de ação representa um marco histórico no campo da saúde prisional.

Ele destaca a importância de atender as necessidades de saúde dos indivíduos apenados, assim o interno não precisa sair em escolta, diminuindo os riscos de fuga, de custos para o Estado ou de tempo dos servidores no deslocamento.

Vale destacar o caráter pioneiro e a iniciativa da Prefeitura de Joinville neste modelo proposto de atendimento de serviços de fisioterapia frente a expressiva demanda por essa atividade no complexo prisional da região.

Apesar de não ser uma obrigatoriedade que tratamentos de fisioterapia aconteçam entre muros no sistema prisional, essa ação pode servir de modelo para iniciativas em outros municípios do Estado.

A proposta inicial é que os alunos do curso de fisioterapia da UNOSOCIESC, supervisionados por profissionais da universidade, realizem as sessões fisioterapêuticas através de tele reabilitação em horários preestabelecidos entre a universidade e a UBS prisional. O projeto piloto foi testado e obteve êxito na realização das sessões.

Neste início serão atendidos 20 apenados, o que geraria 200 deslocamentos para as equipes de escolta da Polícia Penal.

Esta proposta inicial, que se mostra com potencial para ampliar a gama de serviços prestados pela equipe de saúde, poderá abrir portas para a melhoria da saúde da população privada de liberdade, sem contar a economia que gerará aos cofres públicos.

Repórter: Fabrício Correia

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