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Prejuízos na produção agropecuária chegam a R$ 19 milhões na região da ADR Chapecó

As intensas chuvas acumulam prejuízos na produção agropecuária na área de abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) Chapecó. Segundo estimativas da Gerência de Políticas Econômicas Rurais e Urbanas e Epagri, as perdas imediatas chegam a R$ 19 milhões.

O acumulado de chuva nos últimos 30 dias na região de Chapecó chega a 700 milímetros, o volume equivale a três meses ou mais de chuva na média histórica da região. O gerente Regional de Políticas Econômicas Rurais e Urbanas, Mauro Zandavalli, avalia que o acumulado e a quantidades de dias com chuva têm consequências imediatas e futuras, já que a incidência solar é fundamental na produção. “O levantamento dos prejuízos será encaminhado ao governo do Estado para tomar as medidas possíveis e cabíveis”, afirma Zandavalli.

A cultura mais afetada é do feijão, foram plantados cerca de 2.500 hectares, a perda dessa produção é de aproximadamente 80%, o que representa prejuízo estimado em R$ 15 milhões. A lavoura de soja do plantio tardio teve perda de aproximadamente 40%, cerca de R$ 4 milhões em prejuízos.

Os reflexos na produção de leite estão sendo avaliados, as perdas chegam a 15% e os custos aumentam com o uso de alimentos alternativos, que seriam utilizados apenas no período intenso de inverno quando os pastos estão mais escassos. “Constatamos que haverá diminuição da produção, aumento de custo e reflexos diretos para o produtor e consumidor. Iremos sentir os impactos maiores nos próximos meses, o excesso de chuva comprometeu o plantio de pastagens”, analisa Zandavalli.

A safra de milho tardio deve registrar perdas superiores a 20%, “a cultura é mais resistente, já que existe a proteção da espiga pela palha, as áreas ainda estão em início de colheita”, explica o gerente. A chuva também deve atrasar o plantio do trigo.

Fruticultura e olericultura

Na olericultura – que abrange as hortaliças e legumes, na forma convencional de plantio (a céu aberto) as perdas chegam a 60%, “isso terá reflexo ao consumidor, pois fica impossibilitado o replantio”, afirma. Na olericultura protegida já é percebida a redução da qualidade e aumento de custos em função da umidade. A fruticultura apresenta perdas de aproximadamente 15% nos citrus, ocasionada pela queda dos frutos maduros.

{article Andréia Cristina Oliveira – ADR Chapecó}[text]{/article}

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