A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 30, duas operações policiais nas cidades de Florianópolis, São José, Palhoça e Canoas/RS. No total, nove mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Poder Judiciário.

As ações envolvem a Delegacia de Combate à Corrupção – DECOR/DEIC, a Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro – DLAV, com apoio do Laboratório Lavagem de Dinheiro e da Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção.

O primeiro inquérito apura irregularidades/ilicitudes ocorridas nas contratações diretas realizadas pela Secretaria de Estado da Administração – SEA e pelo Porto de São Francisco do Sul durante o governo passado.

Ele envolve a contratação de um software escolhido pela gestão passada para gerir os indicadores de desempenho.

O segundo inquérito trata-se do compartilhamento de provas realizado pela Polícia Civil de Rondônia com base na investigação que culminou na Operação Mobilis e apurou supostas irregularidades na licitação para aquisição de um software, tablets e outros acessórios naquele estado pela PM local.

Os dois Inquéritos Policiais instaurados pela DEIC apuram crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva e fraude em licitação.

Os contratos alvos da investigação não foram renovados pela atual gestão e todas informações necessárias estão sendo disponibilizadas às autoridades competentes.

Em paralelo à investigação na Justiça comum, um Inquérito Policial Militar apura a conduta praticada pelos militares que na época dos fatos atuaram nos processos licitatórios sob suspeita, nada tendo a ver com a atual administração estadual.

A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), por meio da Corregedoria-Geral, deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão na grande de Florianópolis, em desfavor de oficias militares da reserva remunerada.

As ordens judiciais foram expedidas pelo juízo da Vara de Direito Militar da Comarca da Capital. Com a cisão da investigação, foi instaurado o Inquérito Policial Militar que já vem sendo instruído pela própria Corregedoria-Geral da PMSC, com apoio do Centro de Controle Interno da Corporação (CONIN), em continuidade às diligências empreendidas pela Polícia Civil.

O delegado de Polícia Civil que comandou a operação desta sexta, 30, Marcus Vinicius Fraile, detalha as investigações:

SONORA

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