Polícia Científica recebe R$ 2,7 milhões em equipamentos por meio de convênio com o MPSC
Convênio firmado nesta semana com o Ministério Público de Santa Catarina, na ordem de R$ 2,7 milhões, do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), viabilizará a aquisição de 30 estações forenses e 13 notebooks de alto desempenho, para processamento de evidências digitais nos setores de Informática Forense do órgão de Perícia Oficial. O documento foi assinado pela perita-geral Andressa Boer Fronza e o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos – e presidente do FRBL, Cid Luiz Ribeiro Schmitz.
A perita-geral da Polícia Científica comemorou a concretização do convênio para propiciar a execução deste projeto de grande importância operacional para o órgão, destacando o impacto positivo também para as demais forças de segurança e o Poder Judiciário. Segundo ela, os dados processados de equipamentos eletrônicos apreendidos, como celulares e computadores, muitas vezes são determinantes para o sucesso das investigações policiais e processos judiciais.
“Em nome do presidente do FRBL, subprocurador-geral Cid Schmitz, agradecemos ao Ministério Público por mais esse importante convênio firmado, que promoverá considerável evolução no desempenho das equipes de informática forense. Da mesma forma, parabenizo os servidores da PCI que estão à frente da gestão deste projeto”, afirma.
Os novos equipamentos vão impulsionar o trabalho do Setor de Informática Forense da Polícia Científica, que hoje se mostra saturado em função da grande demanda pelo serviço. O que acaba gerando fila de espera para processamento dos dados e aumenta consideravelmente o tempo necessário para a realização dos exames periciais em evidências digitais.
A aquisição de 30 estações forenses e 13 notebooks de alto desempenho, em termos de processador, memória e velocidade de disco rígido, permitirá reduzir em pelo menos 30% a demanda reprimida nos setores de Informática Forense, aumentar a disponibilidade de processamento para quebra de senhas e diminuir o tempo de execução de um exame pericial.
“Esse convênio é mais uma demonstração de que o FRBL está cumprindo a sua missão de investir no aperfeiçoamento social, contribuindo com a instrumentalização de importante órgão técnico científico que certamente reverterá numa melhor proteção da sociedade catarinense”, considera o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Presidente do FRBL, Cid Luiz Ribeiro Schmitz.
Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no Portal de Gestão de Projetos do Governo do Estado, o ProjetaSC.
FRBL: Fundo que ressarce e beneficia a sociedade
Em Santa Catarina, o dinheiro proveniente de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais por danos causados à coletividade em áreas como meio ambiente, consumidor e patrimônio histórico é revertido ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), o qual financia projetos que atendem a interesses da sociedade.
O objetivo principal do FRBL é custear projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. O FRBL é administrado por um Conselho Gestor, presidido pelo MPSC e composto por representantes de órgãos públicos estaduais e entidades civis. Os órgãos públicos são de representação permanente e as entidades civis são renováveis a cada dois anos, por sorteio público.
*Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC