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Em Brasília, Polícia Científica de SC participa de seminário para qualificação do trabalho pericial

Foto: Divulgação / Polícia Científica de Santa Catarina

A convite da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal (DITEC/PF), a Polícia Científica de Santa Catarina participou na última semana do X Seminário Nacional de Perícia de Engenharia, no Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília. O chefe de divisão de Engenharia Forense, perito criminal Joel Heron Freitas, que atua na Superintendência de Polícia Científica em Criciúma, foi designado para representar a instituição pericial catarinense.

O evento foi promovido pelo Serviço de Perícia de Engenharia do INC/DITEC/PF, com a participação de diversos órgãos de controle da administração pública federal e estadual – TCU, TCE/DF, CGU E CGE/DF – além de órgãos de perícia oficial e institutos de criminalística de vários estados brasileiros. Participaram ainda autarquias como a Caixa Econômica Federal e UnB.

A perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, destaca que a boa relação estabelecida com a DITEC/PF vem ampliando de forma significativa as oportunidades de aperfeiçoamento técnico das equipes periciais. Segundo a gestora, graças à parceria estabelecida com o órgão federal, a PCI tem recebido convites para eventos e cursos de capacitação, além de acesso a suporte técnico e estrutura de laboratórios do INC.

“Somos gratos pelo apoio que a Polícia Científica tem recebido dos colegas da Perícia Federal, principalmente, pelo acesso a novos conhecimentos técnicos que reforçam o trabalho desenvolvido pelo órgão catarinense. A participação do chefe de divisão de Engenharia Forense no seminário, por exemplo, vai garantir a atualização de todos os profissionais da PCI que atuam no setor pelo Estado. Isso contribui para que a Perícia Oficial e o Governo do Estado atendam à população com serviços cada vez mais qualificados e eficientes”, explica.

Chefe de divisão de Engenharia Forense da PCI, perito criminal Joel Freitas.

Novidades em perícia de engenharia

De acordo com o perito criminal Joel Freitas, entre as palestras técnicas voltadas à perícia criminal de engenharia teve destaque o trabalho pericial em grandes desastres, como o caso do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. E o caso do desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza, cujas dificuldades encontradas durante o trabalho pericial provocaram a criação de procedimento operacional padrão para casos de desabamento.

Também foram abordados métodos de perícia criminal aplicados a crimes contra a administração pública, tais como fraudes em licitação, desvios de verbas públicas, entre outros. São metodologias de auditoria mais eficazes para controle externo em obras e serviços de engenharia, bem como em sistemas de análise de orçamentos para avaliação do risco de irregularidades.

Joel Freitas destacou ainda a parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Polícia Federal, que resultou numa plataforma baseada em inteligência artificial para reforçar os meios de investigação técnica em dados de obras públicas.

“Do ponto de vista técnico tivemos uma participação extremamente produtiva, conhecendo novos modelos e sugestões de novas técnicas para atuação da perícia criminal de engenharia. Além disso, em termos de relacionamento foi uma grande oportunidade de aproximar a Polícia Científica das instituições irmãs, promovendo o compartilhamento de experiências e conhecimento”, relata o perito Joel Freitas.

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