Pesquisas com ênfase em desenvolvimento regional serão apresentadas neste sábado por acadêmicos do Proesde
Criação de um selo de qualidade na educação, um núcleo de educação ambiental, acessibilidade em prédios públicos e observatório de indicadores regionais estão entre os projetos desenvolvidos pelos acadêmicos que participam do Programa Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde). Neste sábado, 19, os trabalhos serão apresentados em um seminário, das 8h30 às 12h, no anfiteatro da biblioteca da Univille.
Temas voltados ao fomento dos municípios foram elencados pela Agência de Desenvolvimento Regional de Joinville (ADR). “O seminário dos acadêmicos com os professores é para socializar os projetos com a sociedade civil organizada. Por fazerem parte do nosso Plano de Desenvolvimento Regional, vêm de encontro às demandas que identificamos”, explica o gerente de Planejamento da ADR, Volnei Batista.
O Proesde é um programa do Governo de Estado desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (SED) desde 2012 em 11 universidades catarinenses. Tem o objetivo de formar, no curso de extensão, profissionais que possam trabalhar com pesquisas e projetos regionais. Há 291 alunos participantes em Santa Catarina, sendo 17 em Joinville – dos cursos de administração, ciências contábeis, educação física, economia e pedagogia.
“Os acadêmicos trabalharam ao longo do ano na fundamentação, pesquisa e desenvolveram um plano de ação. No seminário, vamos conhecer as propostas de como implantar esses projetos”, explica Jani Floriano, coordenadora do Proesde. As 11 universidades são: Univille, Furb, UNC, Unesc, Uniarp, Unibave, Unidave, Unifebe, Uniplac, Unisul e Unoesc.
Para o acadêmico participar do Proesd, é necessário que ele tenha cursado o mínimo de dois semestres letivos do ensino superior. Os estudantes têm o valor de 70% da bolsa custeada pela SED, investimento anual de R$ 2,5 milhões. O curso tem carga horária de 200 horas: agrega atividades de ensino, pesquisa e extensão voltados à formação do cidadão capaz de intervir nas políticas públicas, mediante a articulação entre sua formação acadêmica com o desenvolvimento socioeconômico da região.
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