A 23ª Gerência de Saúde Estadual definiu com os 13 municípios da macrorregião Nordeste como deve ser o fluxo de pacientes com suspeita de H1N1, principalmente nas cidades onde não há hospitais. A reunião foi nesta sexta-feira, 8, na Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville e teve presença de todos os secretários municipais de saúde, representantes dos hospitais públicos e privados.

“Nas cidades onde não há serviço de média e alta complexidade, o encaminhamento é feito pela Central de Regulação de Internação de Leitos”, explica Henrique Deckmann, gerente da 23ª Gerência de Saúde. Nos demais locais, a população deve buscar Unidades Básicas de Saúde e somente os casos de urgência e emergência em hospitais.

Nesta sexta-feira a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) confirmou sete pessoas com H1N1 em Joinville. Os pacientes estão internados em hospitais públicos e privados.

Vacinas

Santa Catarina inicia no dia 25 de abril a campanha de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1) e influenza A (H3N2) e influenza B. De acordo com o Ministério da Saúde serão 1,7 milhão de doses para todos os municípios catarinenses. Para o início da campanha 754.130 mil.

A orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica é priorizar pessoas com 60 anos ou mais; crianças de seis anos ou menores; gestantes e puérperas; profissionais da saúde; povos indígenas; portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou em condições clínicas especiais; e pessoas privadas de liberdade no sistema socioeducativo ou prisional.

A distribuição do Ministério da Saúde para os Estados inicia no dia 15. O período de vacinação será de 25 de abril a 30 de maio, sendo 30 de abril como o dia “D” de mobilização. “As vacinas serão enviadas para as 35 Gerências Regionais de Saúde para então fazermos a distribuição aos municípios”, explica Deckamann.

Gripes A e B

Há diferenças entre as gripes: a influenza B é a mais comum, a exemplo daquela gripe que temos no dia a dia. Porém, a Influenza A pode ocorrer por dois subtipos H1N1 e H3N2. Os dois tem um potencial de desenvolver complicações mais graves que a Influenza B.

{article Ana Paula Keller – ADR Joinville – Assinatura}{text}{/article}