As obras no Centro de Pesquisa Oncológicas, em Florianópolis, estão em pleno andamento. Com 70% dos trabalhos executados, a previsão é que a ampliação do centro cirúrgico, centro de material esterilizado e necropsia estejam prontos no final de agosto. O secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, visitou o Cepon nesta segunda-feira, 30.

O investimento de R$ 5 milhões na obra do hospital faz parte do programa Pacto por Santa Catarina. “Os recursos estão garantidos na conta do Governo do Estado e vão sendo liberados à medida em que a empresa apresenta os comprovantes. Nossos fiscais fazem as medições da obra, o pagamento é feito, não há nenhum problema quanto a isso”, afirmou o secretário Murilo Flores. 

Fotos: Rosália Dors Pessato/Planejamento

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“A parte civil da obra está praticamente concluída. A instalação de divisórias e a infraestrutura das instalações de gás, elétrica e hidráulica estão praticamente finalizadas. Esta semana, a gente conclui os abrigos do ar condicionado na cobertura e, como já temos todos os equipamentos, na sequência faremos a instalação dos equipamentos internos, além de fechamento com forro, piso e portas”, explicou o engenheiro Marcos Gonçalves. 

O centro cirúrgico do Cepon terá capacidade para realizar mais 300 cirurgias de média e alta complexidade por mês. O presidente da Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon (Fahece), José Augusto Oliveira, avaliou a situação da obra e o funcionamento da nova ala: “Dependemos da chegada de elevadores previstos para outubro. Além disso, acreditamos que o maior problema será a contratação de pessoal (em torno de cem pessoas), que certamente vai esbarrar na lei eleitoral que proíbe a contratação em um determinado período antes das eleições. Além de pessoal, precisamos de recursos para insumos para ter pleno funcionamento, por isso, uma perspectiva realista seria o início do ano que vem”, afirma. 

O Governo do Estado investirá, pelo Pacto por SC, R$ 20 milhões no Cepon, sendo R$ 5 milhões na obra de ampliação do centro cirúrgico, centro de material esterilizado e necropsia, R$ 5 milhões para aquisição de equipamentos e R$ 10 milhões para transplante de medula óssea.