Entre as propostas levantadas pelo Iprev para suavizar o déficit previdenciário, destaca-se a ideia de obter receita por meio dos imóveis do Iprev. Com esse objetivo, a Diretoria de Administração criou um Núcleo de Estudos responsável por buscar as melhores alternativas para a gestão financeira desses imóveis.

O Núcleo de Estudos é composto pelos servidores: Abelardo Osni Rocha Junior, Janine Martins Lucio de Abreu, Ana Maria Battiston, Humberto Dias Filho, Clara de Souza Regis e Rafael Neumann de Oliveira. Essa equipe se reúne semanalmente para buscar ações que possam gerar receita para o Fundo Financeiro por meio dos imóveis do IPREV-SC. Uma das iniciativas do grupo foi estabelecer intercâmbios com outros Institutos de Previdência que também lidam com a gestão de imóveis.

O grupo realizou um encontro online com o Instituto de Previdência do Distrito Federal (Iprev-DF), em conjunto com a equipe da Diretoria de Investimentos responsável pela gestão dos imóveis. O objetivo foi conhecer as abordagens adotadas no Distrito Federal sobre essa questão, já que existem leis e regulamentos estabelecidos pelo Ministério da Previdência que determinam as diretrizes para alienação de imóveis, seja por meio de locação ou venda. Além disso, todos os trâmites exigem autorização do Conselho de Administração, decreto autorizativo, aprovação da Secretaria de Administração e tramitação pela Alesc, entre outros processos. Em resumo, é um caminho que precisa ser percorrido, e o Núcleo de Estudos do Iprev está realizando pesquisas e estudando os procedimentos legais necessários.

O Iprev de Santa Catarina possui 35 imóveis, e alguns órgãos já demonstraram interesse em alugar alguns deles, como é o caso do imóvel localizado no município de Lages. No entanto, há imóveis que geram custos de manutenção sem gerar receita para o Iprev. A ideia é otimizar esses recursos para que sejam convertidos em receita para a Previdência Estadual.

O próximo passo do Núcleo de Estudos será discutir todas as informações obtidas nessa reunião, analisar o que pode ser implementado em Santa Catarina e definir as próximas etapas a serem seguidas.