Nova ETA de Araquari reduziu em 35% comunicados de falta de água

Nova ETA de Araquari, inaugurada em março. Foto: Acervo CASAN
A nova Estação de Tratamento de Água de Araquari já está impactando positivamente no abastecimento da cidade do Norte Catarinense. Colocada em pré-operação desde janeiro e inaugurada pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) em 21 de março, a estrutura já reduziu em 35% os comunicados de falta de água em relação ao mesmo período de janeiro a abril do ano anterior. Outro impacto positivo foi, especialmente na região do Bairro Itinga, que passou a ter autonomia no abastecimento em relação ao fornecimento de água que era de municípios vizinhos.
“Essa redução nos comunicados é um impacto bastante significativo, sobretudo por incluir o período do verão, em que o consumo aumentou consideravelmente por conta do calor. Ainda assim, é possível que o impacto positivo seja maior, já que, por vezes, as situações de falta de água também não eram comunicadas oficialmente, sendo apenas divulgadas em redes e na imprensa”, explica o chefe da Agência, Edson Góes, que frisou a importância de comunicar pelos Canais Oficiais: 0800-048-0115 ou 0800-643-0195, além do Aplicativo CASAN.
A ETA, que está em plena operação, tem capacidade para tratar 200 litros de água por segundo, o equivalente a cerca de sete piscinas olímpicas de água por dia. Junto com a Estação, também foi inaugurado todo o Sistema de Abastecimento, que conta com uma Adutora de Água Bruta de 6 km de comprimento, uma Adutora de Água Tratada de 2,3 km de extensão e mais 10 km de redes de distribuição para toda a cidade.
A tendência para os próximos meses é de melhora nos números, com a implantação de aproximadamente 6 km de novas redes e a adoção de mais medidas de combate às perdas de água, como a adoção de novos dispositivos hidráulicos. “A nova ETA trouxe também uma nova pressão para as tubulações e, com isso, a necessidade de renovação de redes de distribuição pela cidade. Já estamos trabalhando para implantar ao longo dos próximos meses trocas de tubulação em regiões mais sensíveis e executar a setorização das redes, o que vai reduzir o impacto de eventuais vazamentos no abastecimento”, conclui Edson.