Neste sábado, 8, Dia Internacional da Mulher, o governador Raimundo Colombo e a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, lançaram o Mutirão de Cirurgias Eletivas Femininas e empossaram os 11 membros do Comitê Estadual de Prevenção a Óbitos Materno, Infantil e Fetal (Cepomif). Os atos foram realizados no auditório do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), às 9h30min. 

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Foto: Paulo Goeth/SES

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Com o lançamento do Mutirão de Cirurgias Eletivas Femininas, a meta do Governo do Estado é realizar 4,5 mil procedimentos cirúrgicos, com investimento de R$ 4,5 milhões em parceria com o Ministério da Saúde. O objetivo é aumentar em quase 50% o número de cirurgias realizadas, já que, desde 2011, quando o Programa de Cirurgias Eletivas foi criado pelo governo, são feitas 3 mil cirurgias femininas por ano. O programa, que até 2013 oferecia 27 procedimentos de ginecologia e mastologia, passa a ofertar, em 2014, outros 69 tipos diferentes de cirurgias. Com um rol de 96 procedimentos cirúrgicos, a Secretaria de Estado da Saúde pretende contemplar todas as necessidades das mulheres no que se refere à ginecologia e mastologia.

O Estado vai conceder um prêmio aos hospitais que realizarem as cirurgias. Até 2013, o valor adicional dado era de R$ 400. Agora, o investimento será de R$ 500. “Mais do que rosas, mais do que um presente, essa é a concretização de um direito para as mulheres que precisam de uma cirurgia ginecológica”, avaliou a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt.

O Comitê Estadual de Prevenção aos Óbitos Materno, Infantil e Fetalfoi criado com a finalidade de propor medidas de prevenção e controle das mortalidades materna, infantil e fetal.  Ao empossar o comitê, o governador Raimundo Colombo lembrou se tratar de um trabalho voluntário, “de fundamental importância para melhorarmos ainda mais o índice de mortalidade infantil e materna de Santa Catarina e cuidar melhor das nossas mães e das nossas crianças”. O Estado tem a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil (9,2 mortes a cada mil nascidos vivos, conforme dados do IBGE). Isso se deve ao trabalho que o Estado realiza para promoção da qualidade e da facilidade de acesso da população aos serviços de saúde.

O comitê tem 11 membros, com um suplente por unidade, de áreas técnico-científicas interinstitucionais e multiprofissionais de Santa Catarina. Além do comitê estadual, estão sendo estruturados 16 Comitês Regionais de Prevenção do Óbito, Materno, Infantil e Fetal, um em cada região de Saúde de Santa Catarina. Os comitês estadual e regionais vão atuar em conjunto, conforme explica o médico coordenador da Saúde da Criança, Halei Cruz, vinculado à Gerência de Atenção Básica da SES. “A finalidade é investigar a ocorrência de óbitos maternos, infantis e até fetais, analisar a conjuntura em que as mortes aconteceram, identificar as reais causas e propor ações que previnam ocorrência de novas mortes nos serviços de saúde”, destaca o médico. O comitê vai apontar estratégias para evitar novas mortes de crianças menores de um ano de idade e também das gestantes.

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Ana Paula Bandeira
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