Municípios da regional de Itapiranga recebem do Governo do Estado kits para facilitar no diagnóstico de doenças dermatológicas
A Secretaria de Estado da Saúde realiza nesta quarta-feira, 21, a entrega de15 kits para diagnóstico em dermatologia. A ação pretende diminuir a fila de espera por meio da telemedicina. O ato foi realizado no auditório da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) e reuniu gerentes regionais de saúde, secretários municipais e técnicos dos municípios.
Foram contemplados os municípios de Iporã do Oeste, Santa Helena, São João do Oeste e Tunápolis. Itapiranga já havia recebido o equipamento na etapa anterior do programa de telediagnóstico. Todos os municípios da região agora têm o kit com máquina fotográfica, dermatoscópio e adaptador. Além disso, o Estado disponibiliza o Sistema de Telemedicina e Telessaude (STT), ferramenta web pelo qual a rede de telediagnóstico se viabiliza.
Conforme o gerente regional de Saúde, Rudi Aloísio Rasch, o telediagnóstico é composto de três etapas que incluem a solicitação do exame, execução e laudo. Segundo o gerente, a unidade básica faz a solicitação e a execução dos exames e estes são disponibilizados por meio do STT ao especialista que, no caso da teledermatologia, emite o laudo, a conduta clínica e a classificação de risco. De acordo com Rudi, a atenção básica tem meios para identificar a real necessidade do paciente por atendimento especializado. Acrescenta que, se for necessário, irá ser inserido para agendamento, via regulação com a devida identificação da classificação de risco.
“O telediagnóstico existe há mais de 10 anos e, com o Sistema, podem ser identificadas doenças como o câncer de pele ainda nas unidades de saúde. Isso agiliza o tratamento trazendo qualidade de vida e diminuindo as filas de espera”, conclui o gerente regional de saúde da SDR Itapiranga.
O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o kit, por meio da internet, os municípios conseguirão fazer uma triagem de casos antes de encaminhar as situações para os especialistas. Conforme o gerente de projetos do Instituto Nacional para Convergência Digital (Incod) da UFSC, Paulo Iasbech, a telemedicina da Secretaria de Estado da Saúde tem diminuído a fila em aproximadamente 60%. “A ferramenta permite que o médico da unidade de saúde, onde o paciente é atendido, acesse o laudo do exame pela internet”, afirma.
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Vandro Luís Welter
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