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Monitoramento da fauna aquática dará suporte à recuperação ambiental junto à nova ETE Potecas

Empresa Terra Consultoria em Meio Ambiente Ltda / Plano de Gestão Ambiental da nova ETE Potecas / CASAN

Além do levantamento de aves e animais terrestres, a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto de Potecas, em São José, está possibilitando o reconhecimento da fauna aquática da região.

O trabalho é realizado no Rio Forquilha e Córrego Potecas, próximos ao canteiro de obras da CASAN. O objetivo é buscar alternativas para recuperação das áreas não ocupadas pela nova unidade, assim como dar suporte ao uso do terreno atualmente ocupado pelas lagoas de estabilização instaladas na década de 80.

“Em paralelo aos trabalhos de construção, diversos projetos são desenvolvidos com a sociedade no entorno e para controle ambiental das obras da nova ETE Potecas. São cuidados que a CASAN prioriza, para minimizar o impacto desse que é um dos maiores empreendimentos de saneamento em Santa Catarina”, explica a gerente de Maio Ambiente da CASAN, Andreia Senna Soares Trennepohl.

Jacaré e libélula

Entre as espécies já documentadas está o Jacaré-de-papo-amarelo, ameaçado de extinção. A equipe também encontrou o Lambari Listrado, espécie endêmica das cabeceiras entre Bombinhas e o Rio da Madre, que atravessa a praia da Guarda do Embaú, em Palhoça. Foi ainda encontrado o registro visual de larvas de uma libélula que é uma das maiores do Brasil, podendo chegar a 20 centímetros de envergadura.

“Assim como o trabalho com aves e animais terrestres, o monitoramento da fauna aquática traz dados que apontam um norte para alternativas de preservação”, explica o biólogo Mario Junior Saviato, da empresa Terra Consultoria em Meio Ambiente Ltda, que trabalha à serviço da CASAN.

Controle de odor

A nova ETE Potecas vai substituir a unidade construída na década de 80 com tecnologia de lagoas de estabilização. A nova infraestrutura vai tratar o esgoto em sistema de lodos ativados por aeração prolongada, com controle de odor e remoção complementar de fósforo, o que vai garantir maior qualidade do efluente final.

O investimento previsto é de R$ 270 milhões, para atendimento de uma população de 328.494 habitantes na primeira etapa, podendo chegar a 437.992 com ampliação das redes de coleta. Moradores da parte continental de Florianópolis e de São José serão beneficiados.