Monitoramento da cigarrinha-do-milho aponta risco alto para doenças do enfezamento vermelho e vírus-da-risca
O Programa Monitora Milho SC identificou uma incidência baixa de cigarrinhas-do-milho capturadas na semana de 26 de fevereiro a 4 de março.
O monitoramento realizado pelo Programa avalia a infectividade da cigarrinha-do-milho por três fitopatógenos: fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido e o vírus-da-risca. Essas doenças são capazes de comprometer substancialmente as safras do grão. Na semana avaliada, o Programa identificou mais de 50% das amostras com o fitoplasma e de 80% a 90% com o vírus, enquanto que o espiroplasma não foi tão presente.
A equipe do monitoramento espera, a partir de agora, um aumento da incidência de insetos nas armadilhas. Isso porque o milho já entrou na fase reprodutiva e está alto, o que dificulta ao agricultor entrar na lavoura para fazer aplicação de inseticida.
A pesquisadora do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar da Epagri, Maria Cristina Canale, diz que isso significa que o produtor adotou medidas de controle. Segundo ela, a média de insetos coletados está em torno de 43%:
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