Foto: Divulgação / Casan

Inspeções diárias do canteiro de obras, identificação e eliminação de pequenos reservatórios de água parada e aplicação de pastilhas de cloro e cal para eliminação dos ovos e larvas de mosquitos estão entre as ações adotadas durante a ampliação e modernização da maior Estação de Tratamento de Esgotos de Florianópolis, a ETE Insular. Com o avanço das obras da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), essas ações têm sido intensificadas pois os tanques e outras estruturas em construção podem acumular água das chuvas.

“O combate aos focos de proliferação do mosquito deve ser uma ação que envolva toda a sociedade. É muito importante que cada um seja responsável por não deixar que a água acumulada se torne um foco de criação dos mosquitos”, explica a bióloga Jessica Mancio, que atua na supervisão ambiental no canteiro da ETE Insular.

A bióloga também alerta sobre a necessidade de comunicação dos casos suspeitos. “Se uma pessoa manifesta a doença, é importante que ela relate para a comunidade, para que todos da vizinhança possam se prevenir de maneira eficaz. Uma vez que uma pessoa infectada é picada, o mosquito tem potencial de levar a doença a todos os vizinhos e comunidade no entorno. Então mesmo os doentes devem evitar a exposição dos mosquitos para não contagiar outras pessoas”.

A aplicação de procedimentos para o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos e da construção civil, que envolvem normas para segregação, armazenamento e disposição final, também é essencial para evitar a formação de possíveis criadouros. São ainda adotadas medidas para higienização dos banheiros químicos e áreas de vivência, assim como a promoção de atividades de conscientização ambiental e treinamentos com os trabalhadores das obras.

Localizada no Aterro da Baía Sul, próximo aos contornos de acesso das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, a ETE Insular é responsável pelo tratamento da maior parte do esgoto de Florianópolis, atendendo a região central e bacias da Agronômica, Trindade, Carvoeira, Pantanal, Saco dos Limões, Costeira do Pirajubaé e parte do Córrego Grande. Quando estiver ampliada, vai permitir a entrada em operação de toda a rede de coleta já instalada na Bacia do Itacorubi (Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande e Pantanal).