Católicos prestigiam missa de reinauguração da Igreja Nossa Senhora da Lapa no Ribeirão da Ilha
O governador em exercício Nelson Juliano Schaefer Martins participou nesta sexta-feira, 30, da reinauguração da Igreja Nossa Senhora da Lapa, no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. Os recursos aplicados para essa obra foram de R$ 6,7 milhões do Funcultural e do Fundo Social, descentralizados para a Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis. O ato ocorreu após uma missa especial celebrada pelo arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck.
Foto: Jaqueline Noceti/Secom
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Durante seu discurso, o governador em exercício disse que recebeu duas tarefas importantes do governador Raimundo Colombo, que era inaugurar as igrejas, uma em São José e, outra, em Florianópolis, e ainda fez uma oração para todas as pessoas envolvidas na reforma do santuário. “É uma bela obra que nos emociona quando olhamos para o que foi feito aqui. Parabenizo os engenheiros e arquitetos por sua inteligência e os restauradores que colocaram as mãos em cada detalhe”, completou.
A reforma atual contou com serviços de drenagem da área junto à construção, finalização do forro na área do coro, reforma da parte elétrica e a restauração do altar, das pinturas murais, fachadas e torres. A Casa do Divino anexo à igreja, também recebeu reforma. Os recursos aplicados foram divididos em três convênios, sendo R$ 5,08 milhões desde 2011.
Para o secretário regional da Grande Florianópolis, Clonny Capistrano, a reinauguração da Igreja do Ribeirão da Ilha é um ato de valorização das origens e da fé. “Essa igreja, que é um patrimônio cultural imaterial, abrange as expressões culturais e as tradições que os florianopolitanos preservam para que outras gerações possam conhecer um pouco mais da nossa história”, destacou Capistrano.
Construído em 1763 pelos senhores e seus escravos, o templo foi inaugurado em 1806. Em estilo açoriano, esta é a terceira igreja mais antiga da Ilha. Na sua construção, foram utilizados pedra, cal e óleo de baleia, material muito comum naquela época. Faz conjunto com o cemitério, aos fundos, e, ao lado, com o império do Divino Espírito Santo, uma referência à prática ainda existente de se comemorar a festa religiosa do Divino, de tradição açoriana.
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Rafael Vieira de Araujo
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