O Dia Estadual de Prevenção ao Desaparecimento de Crianças aconteceu neste domingo, 18, e serviu para relembrar como Santa Catarina é hoje referência na solução de casos de desaparecimentos. A Secretaria de Estado da Comunicação produziu um material especial sobre o assunto.

Descrição do áudio:

No dia em que receberia seu salário, o operador de máquina Marcos Roberto Sanchez Salvetto, de 39 anos, não voltou pra casa. Ele sofre de esquizofrenia e, numa noite chuvosa de abril de 2013, teve uma crise de esquecimento. Não se lembrava de onde estava, de sua identidade, de seu endereço. Perdeu-se pelas ruas da cidade de São José. Começava o desespero de sua esposa, Maria Irma./
SONORA
Na manhã do dia seguinte. Maria Irma registrou o boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil e as buscas começaram. Para a sorte da família, Santa Catarina é referência nacional na localização de pessoas desaparecidas./ 
Marcos foi localizado na rua. Estava bastante machucado, sem o dinheiro do salário que tinha recebido, mas estava vivo, que era o mais importante. Foram 2 meses e 17 dias de ausência. Uma pessoa reconheceu seu rosto pelas fotos de desaparecidos divulgadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar nos ambientes públicos, como terminais de ônibus e programas de TV./
SONORA
O delegado Wanderlei Redondo destaca bem, pois Santa Catarina é o único Estado com 100% dos casos de desaparecimentos cadastrados no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, o Infoseg./
Um banco de dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública que reúne registros de órgãos como Receita Federal, Ministério do Trabalho, Polícia Federal, Denatran, Conselho Nacional de Justiça, entre outros./
Redondo chefia a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas, criada em 2013 por decreto do Governador do Estado. Até então, não havia uma delegacia que cuidasse especificamente de casos de desaparecimentos de pessoas./
Desde então o Estado é referência no assunto, com 85% dos casos solucionados rapidamente. 
Santa Catarina tem a única polícia militar do país com uma coordenadoria e equipe exclusiva para localizar desaparecidos. Criado em 2012, o programa SOS Desaparecidos aproveita a capilaridade da Polícia Militar, presente em todos os municípios do Estado, para apoiar as famílias diante de um desaparecimento./
A iniciativa da criação do programa foi do Tenente-Coronel Marcus Roberto Claudino./
SONORA
Ao lado da sede do programa SOS Desaparecidos, no Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis, funciona o Grupo de Apoio aos Familiares de Desaparecidos de Santa Catarina (Gafad). A rodoviária é ponto estratégico. Muitas pessoas consideradas desaparecidas estão em situação de rua e querem retornar para suas famílias. A presidente do Gafad, Aldaleia Conceição, também fala sobre não desistir de procurar por eles./
SONORA
Mas o que fazer em caso de desaparecimento?
Acione os familiares, amigos, vizinhos, escola
Procure uma delegacia da Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência e exigir a busca
Acione o Programa SOS Desaparecidos
Leve foto atualizada de rosto, de frente, com descrição das vestimentas e o que aconteceu
Importante: não existe período mínimo de espera para iniciar as buscas./
O governador do estado de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, apoia essa ideia./
SONORA
Hoje são 1889 pessoas desaparecidas em Santa Catarina./
Se você reconhecer alguém desaparecido basta ligar para o disque-denúncia, 181./
Você pode salvar uma vida e fazer outras felizes novamente./
SONORA
//

Duração: 07 Min. 03 Seg.
Apresentação: Leonardo Franzoni
Técnica: Leonardo Franzoni
Produção: Serviço de Rádio da Secretaria de Estado da Comunicação
Contato: (48) 3665-3003 / 3665-3051
E-mail: radio@secom.sc.gov.br