Major do CBMSC participa de exercício internacional de respostas a terremotos na Argentina
Com o objetivo de fortalecer a preparação ante emergências e a coordenação entre as corporações envolvidas em atividades de resposta, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) foi parte integrante do Exercício Internacional de Respostas a Terremotos (ERE) que ocorreu este mês em San Juan.
O major Clemente Stähelin Michels, comandante do quartel de São Bento do Sul foi um dos integrantes da comitiva brasileira, sendo o único catarinense. A equipe brasileira foi organizada pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, além do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LIGABOM).
O exercício é uma simulação voltada para a gestão integral de riscos de desastres, especialmente na resposta a terremotos. Como major Michels é integrante da Coordenadoria de Força-Tarefa, atua como binômio – dupla entre bombeiro militar e cão de busca – ele acumula experiência em respostas a desastres, não apenas em Santa Catarina, mas também como apoio em outros estados, tais como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Recife, o que agregou conhecimento para a troca entre os envolvidos.
Mais de 300 especialistas de todo o mundo participaram do evento, sendo sete equipes internacionais e 11 argentinas, empregadas em um exercício simulado envolvendo equipes distintas, coordenadas para resposta aos desastres.
“Esses exercícios são de fundamental importância para o emprego de assistência internacional em desastres, em que as equipes necessitam seguir as mesmas doutrinas de emprego para reduzir retrabalho, distribuir recursos adequadamente, centralizar informações, tudo isso com o intuito de elevar ao máximo o número de vidas salvas em desastres”, destaca o major Michels.
O encontro ocorreu durante cinco dias, divididos entre teoria e prática. Inicialmente foram conhecidos os contextos institucionais nacionais, além dos procedimentos e planejamentos das corporações participantes, na sequência, o exercício simulado teve enfoque em operações na área afetada e, como conclusão, os participantes tiveram as atividades de fixação do conteúdo em grupos.
“Todo o tipo de conhecimento é válido para que na hora das ocorrências reais nós estejamos prontos para atuar e dar a resposta mais rápida, trazendo segurança para a população e ainda para os nossos bombeiros. Além disso, o aprendizado de divisão de competências com outras instituições nos dá respaldo para participação como apoio em ocorrências maiores ou caso precisemos de ajuda um dia”, exalta o major.