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Joinville celebra 55 anos de extensão rural

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A agricultura catarinense se divide em duas etapas: a primeira antes da criação da Associação de Crédito e Extensão Rural de Santa Catarina (Acaresc) e a segunda após a sua implantação. Quando o órgão chegou ao município, em 16 de dezembro de 1961, visava, sobretudo, assistência técnica e crédito rural orientado ao setor agrícola. Nesta sexta-feira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) celebrou os 55 anos de atividades extensionista em Joinville.

Neste período, os números da produção na agricultura familiar evoluíram. A produtividade do arroz triplicou de 2,7 mil quilos por hectare para 7,5 mil. O cultivo de hortaliças avançou do campo para abrigos e cresceu ainda mais com o cultivo hidropônico e agroecológico. Aumentou a produção de piscicultura, o processamento de frutas e o turismo rural. Da extração da fibra de bananeira e das palmáceas, surgiu uma nova fonte de renda.

Com resgate desse histórico e uma projeção de como será o futuro da agricultura em Joinville, se deram as comemorações. “Atualmente, o trabalho de incentivo aos agricultores pelo SC Rural tem sido o grande diferencial para produtores familiares”, destacou o presidente da Epagri, Luiz Ademir Hessmann. Somente na região Norte, são mais de R$ 350 mil investidos em 34 propriedades.

epagri 20161216 1145847169Glauco Olinger, 93 anos, fundador da Acaresc e figura lendária no Estado, participou das atividades. Em tom professoral, pediu atenção ao meio ambiente. “O homem diante da natureza é apenas parte dela. E parte é menos importante que o todo. Sem natureza, o homem desaparece. E a natureza sem o homem, ela se regenera e ainda agradece. O planejamento governamental deve atender o bem estar da população. O projeto causa dano à natureza? Se causa, despreze”, disse.

De acordo com Onévio Antonio Zabot, gerente Regional da Epagri, o engenheiro agrônomo Gert Schindler foi o primeiro a organizar os produtores de Joinville quando a produção de leite, arroz, hortaliças, tubérculos e cana-de-açúcar eram os principais produtos. “Naquela época, tínhamos 12 tratores e 15 mil pessoas vivendo da agricultura. A mecanização aumentou tanto que hoje são mais de 700”, conta.

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