Fotos: Divulgação / DCSC

Após negociação entre Governo do Estado e comunidade indígena para o fechamento das comportas da barragem de José Boiteux, aldeias da comunidade Xokleng Laklãnõ estão recebendo cestas básicas e água potável. O trabalho, que deveria ter começado neste domingo, 8, teve atrasos após divergências na autorização para a entrega dos mantimentos.

A logística está sendo realizada por dois profissionais da Defesa Civil do Estado e um motorista cedido pela prefeitura, já que o número de pessoas para acesso às aldeias foi restringido e somente um caminhão foi liberado para esse serviço.

“O trabalho deve durar até o fim da semana porque algumas aldeias ficam cerca de duas horas de distância uma da outra e temos apenas um caminhão autorizado para o serviço”, explicou Elna Fátima Pires de Oliveira, gerente de preparação da Defesa Civil e que está no processo de entrega das cestas básicas.

Os alimentos e a água estão sendo encaminhados para as dez aldeias que fazem parte da comunidade. Mais de 900 famílias serão beneficiadas. Todas as informações sobre o trabalho, na comunidade, estão sendo repassadas ao secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Coronel Luiz Armando Schroeder. “São alimentos essenciais e por isso estamos aliviados que essa ação esteja ocorrendo”, disse o secretário.

De acordo com o Coronel Armando, os mantimentos, entregues nas aldeias, foram solicitados pela comunidade indígena, mas ele ressaltou que a ajuda humanitária já é um processo natural da Defesa Civil, pela Diretoria de Gestão de Desastres. “Nós temos uma gerência de ajuda humanitária que agiliza o encaminhamento dos materiais para os municípios. São cestas básicas, kits de limpeza e higiene, além de colchões e telhas quando necessário.”