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InvestSC: reunião trata da retomada da indústria de construção naval em Santa Catarina

 Foto: Filipe Scotti/Fiesc

O diretor-presidente da Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), vice-almirante Edesio Teixeira Lima Junior, esteve em Florianópolis para tratar do andamento do projeto de construção de quatro navios militares em Santa Catarina – que terá investimento de R$ 9,1 bilhões, podendo gerar até 2 mil empregos diretos e 8 mil vagas indiretas de trabalho. Representantes do Governo do Estado, InvestSC, Fiesc, Sebrae e Senai participaram da reunião na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina.

O projeto das embarcações, com tecnologia de ponta, será executado no estaleiro Oceana, em Itajaí. Os navios serão usados na proteção da costa brasileira, em operações de busca e salvamento e no atendimento de compromissos internacionais. “Este é o maior projeto estruturante em andamento no momento no Estado e vai potencializar não só a indústria naval como também toda a economia do mar”, afirmou a secretária executiva de Assuntos Internacionais (SAI), Daniella Abreu.

Na Fiesc, o vice-almirante Edesio Lima apresentou o modelo de cluster instalado no Rio de Janeiro, no qual a Emgepron é uma das empresas fundadoras, destacando a importância da economia do mar como foco estratégico para o desenvolvimento do Estado. “O alinhamento entre governo, setor empresarial e academia (universidades) é fundamental para o cluster dar certo, além de ter entrega para sociedade, seja com emprego, impostos ou qualidade de vida.”

O contrato entre a Marinha do Brasil e o consórcio Águas Azuis vai até 2028, com previsão de entrega da primeira fragata em 2024. O consórcio é formado por empresas brasileiras e alemãs – Thyssenkrupp Marine System, Atech e Embraer Defesa e Segurança.

Segundo dados da OCDE, a economia do mar terá o valor agregado até 2030 da ordem de US$ 3 trilhões e mais de 40 milhões de empregos diretos. Atualmente, 90% do comércio exterior é pelo mar e a estimativa é que o tráfego marítimo de cargas irá triplicar até 2050.

Com informações da Fiesc