Investimentos viabilizados pelo BRDE somam R$ 3,28 bi em 2016
As operações contratadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), somadas aos recursos dos empreendedores, viabilizaram R$ 3,28 bilhões em investimentos na Região Sul em 2016. Os recursos beneficiaram grandes e pequenos negócios de todos os setores da economia e permitiram a geração e a manutenção de 29 mil empregos no período.
Foram contratadas 7.262 novas operações de crédito, no total de R$ 3,009 bilhões. O montante médio contratado foi de R$ 414 mil por operação, resultado que atesta a vocação do BRDE para o financiamento às pequenas e médias empresas e aos mini e pequenos empreendimentos rurais. Somente em Santa Catarina as contratações somaram R$ 832,161 milhões no período. O destaque foi o segmento de cooperativas agroindustriais, que contratou R$ 302,215 milhões em crédito de longo prazo com o BRDE.
Resultado
Em 2016, o Banco apurou um lucro líquido de R$ 117,6 milhões, um recuo de 55,26% frente aos R$ 262,9 milhões apurados em 2015. O diretor Renato de Mello Vianna destaca o bom desempenho do BRDE a frente à crise econômica. “Os números mostram que o BRDE tem cumprido sua missão de fomentar o desenvolvimento, e continua financiando empresas da região Sul, atuando no contraciclo do mercado”, afirma.
O patrimônio líquido evoluiu de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,4 bilhões, um incremento de 4,35%. Já o saldo das operações de crédito do BRDE chegou a R$ 13,4 bilhões, contra R$ 12,36 bilhões em 2015. O ativo total alcançou R$ 16,5 bilhões. Ao fim de 2016, o BRDE contava com 36 mil clientes ativos, cujos empreendimentos financiados estavam localizados em 1.095 municípios (91,9%) da Região Sul.
A inadimplência dos clientes em atraso há mais de 90 dias foi de 2,81%, bem abaixo da média de 3,71% do Sistema Financeiro Nacional. O impacto da crise econômica nos negócios de alguns clientes motivou a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) de R$ 392 milhões no ano passado. O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Neuto De Conto, explica que apesar do aumento da PCLD, o BRDE elevou em 124,7% a receita com recuperação de créditos. “Fizemos um esforço significativo para aumentar a recuperação de créditos, que passou de R$ 67 milhões para R$ 150,6 milhões no ano passado”, afirma De Conto.
Atento aos movimentos de mercado, o BRDE preocupou-se também com a reestruturação de dívidas de clientes, com foco na manutenção dos empregos e renda. Neste sentido, o Banco negociou R$ 229 milhões em 2016.
Destaques operacionais
O ranking de desembolsos das operações conveniadas do BNDES mostra a evolução do BRDE entre as instituições financeiras credenciadas pelo banco de desenvolvimento nacional. O BRDE passou de 2º para 1º colocado na Região Sul e subiu da 6ª para a 5ª posição no Brasil.
Os financiamentos do BRDE na Região Sul por setor econômico ficaram assim distribuídos: Agropecuária, com R$ 819 milhões (27%); Indústria, com R$ 677 milhões (23%); Infraestrutura, com R$ 584 milhões (19%); Comércio e serviços/projetos armazenagem, com R$ 928 milhões (31%).
Santa Catarina
Em Santa Catarina, foram contratadas 3.494 operações de crédito em 2016, das quais 95% correspondem à contratações via convênios, somando R$ 187 milhões.
Em Santa Catarina, o setor agroindustrial recebeu financiamentos de R$ 436 milhões em 2016, com destaque para cooperativas e produtores rurais. Outros R$ 187 milhões foram aplicados em programas de desenvolvimento, em consonância com a política de desenvolvimento do Estado.
Os investimentos em projetos de energias renováveis e eficiência energética somaram R$ 52,5 milhões, enquanto que os financiamentos aos municípios – por meio do programa BRDE Municípios, somou R$ 29,8 milhões.
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