Instituto de Cardiologia implanta projeto do Ministério da Saúde e reduz índice de infecção hospitalar
O Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC), depois de aderir ao projeto Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil, do Ministério da Saúde (MS), obteve significativa redução do número de infecções em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Depois de introduzir mudanças nos processos de trabalhos dos seus profissionais, há quatro meses, a instituição não registra infecções pela corrente sanguínea com o uso de cateter venoso central. Também reduziu pela metade o número de pneumonia com o uso da ventilação mecânica e em 20% as infecções do trato urinário por meio do uso de sondas.
“O objetivo do programa é reduzir as taxas de infecção em 50% até o ano de 2020. Em seis meses, já foi possível reduzir em 23% nos 119 hospitais que aderiram ao projeto em todo o Brasil”, explica o diretor e cardiologista do ICSC, Jamil Schneider. Em Santa Catarina também participam do programa o Hospital Hans Dieter Schmidt (Joinville), Hospital Universitário (HU) e Hospital de Caridade (Florianópolis).
Cinco hospitais de excelência do país são parceiros do projeto e dão suporte na orientação das melhores práticas para o cuidado da segurança do paciente nas instituições que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São eles: Hospital Alemão Osvaldo Cruz (SP), Hospital do Coração (SP), Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Hospital Sírio Libanês (SP) e o Hospital Moinhos de Vento (RS).
Todos os hospitais seguem os mesmos protocolos, com pacote de intervenções capaz de medir a melhoria contínua dos processos de trabalho da equipe, além da criação de um sistema de cuidado a prova de erros com inspeção sucessiva, auto-inspeção e inspeção na fonte.
Segundo o diretor do ICSC, o fator fundamental do projeto, além de salvar vidas, é garantir a volta do paciente com saúde ao convívio familiar. “Além disso, a redução de infecções diminuirá o tempo de permanência do paciente na unidade e fará com que seja utilizado menos insumos e medicamentos, o que acarretará menos gastos”, garante Jamil Schneider. Ele ainda informa que, após 2020, a ideia do Ministério da Saúde é estender esse projeto para outros hospitais do Brasil.
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