O primeiro Informativo Epidemiológico “Barriga Verde” publicado neste ano aborda os problemas de saúde causados pela convivência entre humanos e animais. A publicação foi organizada pela equipe da Gerência de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável por monitorar as doenças transmitidas por animais e vetores, tais como raiva, brucelose, leishmanioses, dengue, entre outros.

Segundo a gerente de Vigilância de Zoonozes e Entomologia, Suzana Zeccer, o informativo traz, primeiramente, um panorama da situação da dengue em Santa Catarina, com abordagem sobre a realidade epidemiológica do Estado. “O estudo traz, ainda, uma discussão relacionada ao aumento do número de focos do mosquito transmissor (Aedes aegypti), o que reforça a importância de manter uma vigilância constante para se evitar casos autóctones (contraídos dentro do estado) da doença”, acrescenta Suzana.

Apresenta, também, o perfil da Brucelose Humana em Santa Catarina, cujo Protocolo Estadual de Vigilância e Manejo Clínico de Brucelose Humana foi implantado em 2012. Desse período até a 49ª Semana Epidemiológica (SE) de 2013, os casos suspeitos ou pessoas que tiveram vínculo com animais contaminados chegaram a 1,4 mil, com 29 casos confirmados no Estado.

Por fim, o informativo traz um relato sobre o surto de Leishmaniose Visceral Canina, que atingiu Florianópolis em 2010. Os focos têm persistido na comunidade do Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, bem como se expandido para outras áreas adjacentes, de acordo com avaliação do período de 2011 a 2013. 

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