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Incidência de sífilis em SC preocupa Vigilância Epidemiológica

O crescimento do número de casos de sífilis em Santa Catarina vem preocupando a Gerência das DSTs/AIDS da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). Nos últimos 17 anos, 8.834 pessoas contraíram a doença no estado, com uma média de 490 casos registrados anualmente.

Os dados constam do Informativo Epidemiológico da DIVE. O médico infectologista Eduardo Campos de Oliveira faz uma análise da situação. Ele explica que do total de notificações de sífilis verificadas no período de 1994 a 2011, 60% dos casos estão concentrados na faixa etária dos 20 aos 39 anos.

Há, no entanto, segundo ele, uma grande subnotificação, mesmo que a sífilis seja uma doença de notificação obrigatória, conforme determinação do Ministério da Saúde (MS).

O infectologista alerta também para o crescente número de casos verificados entre os homossexuais (homem com homem), muitos deles infectados pelo HIV. Oliveira manifesta preocupação ainda com as práticas sexuais sem o uso de preservativo e o consumo abusivo de álcool e outras drogas. “A adoção de práticas sexuais seguras é fundamental para evitar a contaminação e conter a doença”, defende Oliveira.

Oficinas
A DIVE realiza, periodicamente, oficinas sobre as doenças sexualmente transmissíveis, direcionadas às equipes de profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica. O diagnóstico precoce e a implantação do teste rápido nos serviços de saúde são as formas mais eficientes de combater o avanço da doença. “Quando mais precoce o diagnóstico, mais chances de sucesso tem o tratamento”, destaca Vanessa Vieira da Silva, que também integra a Gerência das DSTs/AIDS da DIVE.

Vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a DIVE dá suporte a análises, formulação e avaliação de políticas públicas, planos e programas, subsidiando a tomada de decisão.

O Informativo Epidemiológico, publicado periodicamente, traz dados e análises sobre diferentes doenças. A edição mais recente aborda também a sífilis congênita, aquela que é transmitida da mãe para o bebê, situação que também vem preocupando.

Sífilis
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria, podendo evoluir de forma silenciosa e levar à morte. A transmissão ocorre de uma pessoa para outra durante o sexo sem preservativo com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou parto.

Prevenção
O uso de preservativos durante as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença.

Recomendações
– Usar preservativo em todas as relações sexuais, pois é a maneira mais segura de prevenir a doença.
– A sífilis pode ser transmitida também nas relações anais e orais.
– Mulheres devem fazer exame para verificar se são portadoras da doença antes de engravidar.

Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
Assessoria de Imprensa SES
Secretaria de Estado da Saúde – SES
E-mail: anap@saude.sc.gov.br
Fone: (48) 3221-2071/9113-6065
Site: www.saude.sc.gov.br

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