Encontro de Capoeira Especial reúne alunos e mestres em Brusque
A terceira edição do Encontro Catarinense de Capoeira Especial ocorre em Brusque, na próxima sexta-feira,14, organizada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade, com apoio da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). O evento vem difundir a capoeira como instrumento de reabilitação motora, socialização e lazer para pessoas com deficiência. Alunos, educadores e mestres de capoeira de todo o Estado devem participar.
Criado em 2012 pelo Centro de Educação Física (CEDUF) da FCEE, o evento ocorre pela primeira vez fora da Grande Florianópolis, par facilitar a presença de outras escolas no encontro, que contará ainda com a participação especial de dois mestres de capoeira da Bahia: Nenel e Boinha, ambos discípulos do Mestre Bimba, um dos principais responsáveis pela expansão da capoeira no Brasil e no mundo.
Uma grande roda de capoeira com alunos das escolas participantes, mestres, professores e convidados marcará a abertura a partir das 10h na Praça do Sesquicentenário, em frente à Prefeitura de Brusque.
A programação do evento também prevê relatos de experiências dos educadores e apresentações de maculelê, puxada de rede e capoeira dos alunos das APAEs de Brusque, Guabiruba, Nova Veneza, Florianópolis e São José, bem como da FCEE, da Associação Catarinense do X Frágil e da Associação Amigo Down.
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Histórico
Com 25 anos de experiência com capoeira, o professor de educação física Fernando Fritz Bueno, o Tuti, ingressou na FCEE em agosto de 2012 e logo encontrou espaço para ensinar capoeira para os alunos da instituição. “A capoeira é um importante recurso no processo didático-pedagógico para pessoas com deficiência, auxiliando na apropriação da fala, da escrita, na coordenação motora, na socialização e na lateralidade”, explica. “É justo, portanto, considerá-la uma atividade física completa, pois atua de maneira direta sobre os aspectos cognitivo, afetivo e motor do praticante”, acrescenta.
Antes de organizar a primeira edição do encontro, em novembro de 2012, Tuti fez um levantamento com as mais de 200 APAEs de Santa Catarina e descobriu que apenas 10 delas utilizavam a capoeira como instrumento de inclusão. “Decidimos realizar o evento como forma de difundir a capoeira como instrumento de reabilitação motora, socialização, lazer e melhora da qualidade física das pessoas com deficiência”, afirma Bueno, que ministra aulas de capoeira na FCEE para cerca de 60 alunos com deficiências intelectuais e físicas com idades entre 7 e 65 anos.
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