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Hospital Infantil Joana de Gusmão realiza cirurgia inédita de reconstrução de laringe em criança de dois anos

Fotos: Camila Nadler/ HIJG

O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), pertencente à Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi palco de uma cirurgia inédita na unidade na manhã desta quarta-feira, 30. Iniciada às 9h30, a operação corrigiu uma rara má-formação de membrana laríngea em uma criança de dois anos que, desde os primeiros dias de vida, depende de suporte ventilatório e usa traqueostomia para respirar.

O procedimento, que teve duração de aproximadamente três horas, incluiu a reconstrução da laringe e a colocação de um molde para possibilitar a recuperação da área afetada. A cirurgia, poucas vezes realizada no estado, contou com o auxílio de uma equipe especializada do Hospital Infantil, conduzida pela experiente Dra. Rebecca Christina Kathleen Maunsell, otorrinolaringologista pediátrica especialista em cirurgias de laringe e professora da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Janaína Jacques, médica otorrinolaringologista do HIJG que, junto com o dr Felippe Flausino, auxiliou a especialista, destacou a importância da operação e do aprendizado. “É uma cirurgia que nós nunca realizamos no Hospital Infantil. Com o auxílio da Dra. Rebecca, que em função do Congresso de Otorrinolaringologia se dispôs a vir e operar conosco esse caso incomum, conseguimos atender e melhorar a qualidade de vida dessa criança”, explicou.

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Médicas Otorinolaringologistas Janaína Jacques e Rebecca Maunsell

A Dra. Rebecca Maunsell, que já conduziu esse tipo de procedimento em outros casos, explicou os desafios específicos desta operação. “Essa é uma condição rara, uma má-formação de laringe que se chama membrana laríngea, onde a criança nasce com as pregas vocais como se estivessem fundidas. Então ela nasce com uma voz rouca e dificuldades respiratórias. Felizmente o pessoal aqui em Florianópolis conseguiu reconhecer rapidamente, acompanhando essa criança durante esses dois anos. Com a cirurgia de hoje, a expectativa é que a criança possa, em alguns meses, ficar livre da traqueostomia e ter uma vida mais próxima do normal”, detalhou a especialista.
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Equipe: Miriam Gisele de Aguiar, Marcelo Sousa Cruz, Dra. Rebecca Christina Kathleen Maunsell, Dr. Felippe Flausino, Dra. Janaina Jaques, residente anestesia Anageli Pimentel, Rosana Otero Cunha e  Emilli Fraga
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Escrito por:

ASCOM | SES

Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

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