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Hospital Dom Joaquim de Sombrio realiza cirurgia inédita para corrigir má-formação em bexiga em bebês

Fotos: Assessoria IMAS

Contratualizado com o Governo do Estado, o Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, tem avançado na realização de procedimentos na saúde pública com inovação, equipamentos de ponta e equipe qualificada para atender a população da macrorregião Sul. Desta vez, a unidade realizou cirurgias inéditas de extrofia de bexiga, quando o órgão se desenvolve fora da barriga, em bebês de 5 meses e de 1 ano de vida.

Segundo Rafael Deyl, cirurgião pediátrico e cirurgião robótico certificado, que comandou os procedimentos com sua equipe de especialistas, atualmente a incidência de extrofia de bexiga é de 1 a cada 30 mil  nascidos vivos. “É uma má-formação que acontece no período inicial fetal, quando em algum momento do desenvolvimento do embrião acontece algum problema e os bebês nascem com a exposição da bexiga”, explica.

Foi o caso do bebê Gabriel dos Anjos do Nascimento, de 5 meses. Sua mãe Elizângela dos Anjos do Nascimento conta que descobriu o problema aos 8 meses de gestação. Moradora de Araranguá, foi encaminhada para Florianópolis, pois sua gravidez era de risco. “Quando ele nasceu, fiquei apavorada, cheia de dúvidas e angustiada, pois tivemos que esperar na fila do SUS porque não tinha profissionais para esse tipo de cirurgias”, revela.

Com a família da pequena Valentina Bueno da Rosa, de 1 ano, a angústia foi ainda pior. “Descobrimos na hora do parto a má-formação da minha filha. Ficamos aflitos e sempre na expectativa de também ter profissionais para essa correção”, conta a mãe da menina, Alessandra Bueno Guimarães, moradora do Morro da Fumaça.

Conforme Rafael, o ideal é que a operação ocorra nas primeiras horas de vida. “O problema é que quanto mais velha for a criança, mais difícil é a cirurgia, pois as estruturas ósseas ficam mais endurecidas, a musculatura fica mais afastada, tem que fazer uma plástica do abdômen para que consiga fechar esse defeito da parede. No primeiro estágio da cirurgia, temos que fazer o fechamento da bexiga, fechar parcialmente a uretra e, no segundo momento, quando a criança for um pouco mais velha, faz a correção da incontinência urinária”, enfatiza o médico. 

Elisângela, mãe do Gabriel, conta como foi a assistência no hospital. “Quando eu recebi a ligação para a consulta  e, posteriormente, a marcação da cirurgia, fiquei muito feliz. Em menos de 15 dias ele fez o procedimento que foi um sucesso. Agora vai ser mais fácil os cuidados com ele. Acabou aquelas dificuldades que eu tinha na questão da higiene especialmente. É um alívio. Aqui o atendimento é muito bom e foi tudo muito rápido. As gurias da UTI são muito maravilhosas”, disse ela. “Também estou muito feliz. Um ano esperando por esse momento. O médico é maravilhoso, nos passou muita tranquilidade para a cirurgia. A estrutura do hospital é ótima. Vida nova agora”, garantiu Alessandra, mãe da Valentina.

O Hospital Dom Joaquim, administrado pelo Instituto Maria Schmitt-IMAS, tem avançado na realização de cirurgias pelo SUS. “Nestes três meses, com a nossa equipe de especialistas, atendemos a demanda reprimida do SUS e agora estamos realizando cirurgias mais complexas, com o objetivo de prestar o melhor serviço para o tratamento das crianças”, reforçou Dr. Rafael. A equipe nesta área é apta em todas as subespecialidades da cirurgia pediátrica como torácicas, proctologia e urologia, cirurgia de tumores, cirurgias complexas, fetal, dentre outras.

*Fonte: Assessoria IMAS

Mais informações:
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ASCOM | SES

Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

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