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Horário de verão termina à meia-noite do próximo domingo, dia 22

À zero hora do próximo domingo, dia 22, termina mais uma edição do Horário de Verão (HV), iniciado em 19 de outubro. Os moradores das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste devem atrasar o relógio em uma hora.

Os dados preliminares do Operador Nacional do Sistema (ONS) apontam economia, por mês durante o período, de 220 MW médios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e de 75 MW médios no subsistema Sul ou 0,5% da energia consumida nesses dois subsistemas.

O Operador assinala que esses ganhos são relevantes, pois os armazenamentos adicionais contribuem para a garantia do atendimento energético ao longo de 2015 e para eventual redução do despacho futuro de geração térmica, que tem reflexos nas tarifas para o consumidor final.

Durante a vigência do HV, a redução esperada, a cada mês do período, equivale ao consumo médio mensal de Florianópolis. O benefício energético final durante todo o período de vigência da medida, mantida a redução da edição anterior, será de 150 GWh ou o aumento de 1,1% no armazenamento das usinas hidrelétricas do Sul.

Em Santa Catarina, a diminuição prevista da demanda é de 180 MW ou 4,5% da demanda do sistema elétrico durante todo o período, o que representa 73,9% da demanda máxima de Florianópolis no horário de ponta, entre 18h e 22h. Veja os dados comparativos para outras cidades catarinenses.


Dados Estimados

Horário de Verão 2014/2015

Municípios

Demanda Máxima

(MW)

Redução

Número de UCs

Florianópolis

243,6

73,9%

225.406

São José

92,8

194,1%

97.456

Palhoça

54,9

327,8%

70.479

Blumenau

206,6

87,1%

135.277

Joinville

471,0

38,2%

201.087

Lages

59,1

304,4%

63.020

Videira

41,5

433,9%

20.288

Concórdia

52,9

340,4%

31.034

Jaraguá do Sul

122,4

147,0%

62.320

Joaçaba

17,4

1035,0%

13.090

Criciúma

93,8

191,9%

68.047

São Miguel d’Oeste

18,7

960,8%

17.255

Tubarão

60,9

295,6%

32.709

Rio do Sul

34,7

518,9%

26.311

Mafra

18,8

957,5%

22.361

São Bento do Sul

44,7

402,4%

31.355

Itajaí

114,4

157,3%

77.313

Chapecó

112,6

159,9%

78.622

O ONS estima ainda que os ganhos totais com a redução de geração térmica, no período janeiro a fevereiro de 2015, somam R$ 74 milhões. Os ganhos referentes ao custo evitado na ponta resultarão em benefícios econômicos para o Sistema Interligado Nacional (SIN) de R$ 204 milhões. A estimativa da economia para o Setor Elétrico é de R$ 278 milhões.

Na última edição, que começou no dia 20 de outubro de 2013 e teve duração de 119 dias, o Operador Nacional do Sistema (ONS) estimou economia total de R$280 milhões em energia elétrica.

Em Santa Catarina, os dados indicaram redução em torno de 5% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (166MW) e 0,5% na energia (41,6 GWh) em toda área de concessão. Esse montante representa economia de aproximadamente R$ 6,3 milhões, considerando apenas o custo médio da energia, sem considerar tributos e demais encargos.

Essa redução foi equivalente a 79% da carga do município de Florianópolis ou 37% da carga de Joinville durante todo o período. Em relação à redução no consumo de energia, o valor representou aproximadamente o consumo, durante o período do HV, de um município como Araranguá, com 25.946 unidades consumidoras, ou 10,2% do consumo de Blumenau ou ainda 36,4% do consumo de Lages.

Benefícios

A adoção do HV traz benefícios para a operação do sistema, principalmente devido à redução da demanda no horário de ponta. A redução do consumo provocado pela defasagem de uma hora com a implantação do HV é explicada pelo deslocamento da entrada da carga de iluminação pública e residencial, evitando-se a coincidência com a carga dos consumos comercial e industrial, cuja redução normalmente se inicia após as 18 horas.

A superposição desses consumos, sem o Horário de Verão, causaria o aumento da demanda no horário de ponta. No início do HV, a demanda na hora da ponta diminui, permanecendo reduzida até o seu término, quando então, volta a elevar. A diferença entre os valores verificados de demanda, com e sem a vigência do HV, representa o benefício para o sistema elétrico.

Esse benefício pode ser avaliado também com a adequação de investimentos para atender o acréscimo na demanda apenas no horário de ponta bem como a garantia da confiabilidade em determinadas áreas do SIN. Para o consumidor final, o benefício, além dos ganhos de lazer, turismo e segurança, pode ser traduzido no aumento evitado na tarifa de energia elétrica.

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