Hantavirose: saiba como prevenir a doença transmitida por roedores silvestres
Hantavirose: saiba como prevenir a doença transmitida por roedores silvestres
Com o objetivo de evitar casos de hantavirose, transmitida por roedores silvestres, e com incidência maior entre agosto e fevereiro, período de armazenagem de grãos em paióis, o que atrai os animais, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Dive, está intensificando as ações de controle e ampliando as orientações sobre os cuidados a serem tomados para evitar a doença.
A ocorrência de hantavirose no estado é registrada desde 1999. Em 2022, foram confirmados oito casos nos municípios de Agronômica, Águas Frias, Caçador, Lontras, Mafra, Palhoça, Painel e Urubici, com o falecimento de quatro pessoas.
A infectologista da Dive, Maria Julia Almeida, explica como a doença é transmitida e fala sobre os sintomas:
SONORA
As pessoas com maior risco de exposição ao hantavírus são os agricultores, pescadores, ecoturistas, pesquisadores científicos, trabalhadores em áreas de reflorestamento, pessoas que vivem ou trabalham no campo e que desenvolvem atividades em locais fechados ou pouco ventilados, como galpões, paióis, armazéns e casas de campo fechadas.
Para evitar a transmissão, é importante preservar o meio ambiente, pois se estiver equilibrado haverá presença dos animais que se alimentam de roedores, como cobras, gaviões, corujas, cães e gatos do mato. Também é importante manter limpo o ambiente, com terrenos roçados e entulhos longe das casas, assim como evitar o contato direto com roedores, com suas fezes e urina e manter recipientes de alimentos fechados.
Nas propriedades rurais, é preciso manter limpo o local onde vivem os animais, recolher sempre as sobras de comida e armazenar os insumos em locais suspensos, em depósito afastado de casas, lavouras e da mata.
Ao perceber algum sintoma, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde.