Em Rio do Sul, Colombo afirma que 2016 foi o pior ano em mais de três décadas na política
Em entrevista coletiva para a imprensa do Alto Vale do Itajaí, nesta terça-feira, 6, no auditório da sede da OAB em Rio do Sul, o governador Raimundo Colombo falou sobre o que já foi realizado pelo Governo do Estado em 2016, os investimentos, as dificuldades e as projeções para 2017 na região. Nessa 8ª coletiva com a imprensa, de uma série de 11, participaram as ADRs Rio do Sul, Ituporanga, Ibirama e Taió.
Colombo contou que começou cedo na política, há 35 anos, e para ele, esse ano é o pior. “Estamos passando por uma crise política e econômica e, além disso, percebemos que as pessoas precisam mais do Estado, a exemplo dos que estão saindo do ensino particular para o público. Isso ocorre também na Saúde. Tudo aumenta o custo das contas públicas”, destacou Colombo.
Destacou também a economia nas contas do Estado devido à renegociação da dívida com a União e a reforma da previdência. “O ano foi e está sendo de muitos desafios, mas mesmo assim, não paramos nenhuma obra. Conseguimos fechar o 2016 bem, vamos pagar o 13º salário dos servidores, adiantar o salário de dezembro e não aumentamos impostos. Isso tudo só foi possível por conta dessas medidas”, disse.
Na transformação de secretarias regionais para agências, Colombo contou à imprensa que foi reduzido o número de seis servidores por regional. “Com essa medida, reduzimos bastante as despesas de cada regional. Por exemplo, em Balneário Camboriú, tiramos o gerente de Agricultura, porque essa atividade não está entre as principais por lá. A mesma coisa fizemos com os gerentes de Turismo em cidades em que o turismo não é tão expressivo”, conta.
Para o início do próximo anom a expectativa é a melhora na economia por causa do turismo. “Esperamos um aumento expressivo na quantidade de turistas argentinos e há uma previsão de aumento também no número de voos que chegam em Santa Catarina”, salienta.
Outros assuntos
Sobre segurança, o governador disse que tem que investir em tecnologia e citou alguns exemplos já em execução. “Para realizar o processo em uma ocorrência no trânsito, o policial leva cerca de uma hora para preencher todos os formulário. E com a implantação de tablets, ideia de um oficial da Polícia Militar, esse mesmo processo leva menos de 11 minutos. Algumas cidades já utilizam. Investimos na instalação de três mil câmeras de videomonitoramento em várias regiões do Estado, pois é uma ferramenta importante. Agora também temos as audiências por videoconferência para presidiários. Logo, ele não precisa mais sair do presídio para uma audiência no Fórum, por exemplo”, explica.
Os investimentos do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) beneficiaram as regiões de Rio do Sul com R$ 10,6 milhões, Ituporanga recebeu R$ 13,2 milhões, Ibirama R$ 16,7, e Taió R$ 6,5 milhões. Os recursos foram aplicados, na maioria, em obras de pavimentação com asfalto em ruas municipais. Na região de Ibirama, o destaque foi a reforma e a ampliação em duas escolas e a construção de oito pontes. “Para o próximo ano, a ideia é continuar com o Fundam e começar a liberar os recursos em março e abril. Será no mesmo formato da edição anterior e com a mesma fonte de recursos”, completou Colombo.
Participaram da coletiva os secretários das ADRs de Rio do Sul, Ítalo Goral; Ituporanga, Elias Souza; Ibirama, José Krieger; e Taió, Jardel Fronza, além do prefeito de Rio do Sul, Garibaldi Ayroso, o prefeito eleito de Rio do Sul, José Thomé, e deputados estaduais.
As ADRs participantes da coletiva são compostas por 29 municípios: Rio do Sul, Rio do Oeste, Laurentino, Trombudo Central, Braço do Trombudo, Agrolândia, Agronômica, Ituporanga, Aurora, Vidal Ramos, Leoberto Leal, Atalanta, Petrolândia, Imbuia, Chapadão do Lageado, Alfredo Wagner, Ibirama, Vitor Meirelles, Witmarsun, Dona Emma, Apiúna, Lontras, Presidente Getúlio, Taió, Santa Terezinha, Rio do Campo, Salete, Mirim Doce e Pouso Redondo.
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