Definir estratégias e ações prioritárias para promover a universalização da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) pública e de qualidade aos agricultores familiares foi o objetivo da etapa territorial da 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária. 

O evento realizado em Xanxerê na sexta-feira, 26, reuniu os 29 municípios que compreendem o Território da Cidadania Meio-Oeste Contestado. Participaram cerca de 150 agricultores familiares, assentados da reforma agrária, camponeses, povos indígenas, mulheres, jovens, entidades não governamentais e entidades governamentais.

O diretor da Agricultura Familiar e da Pesca, Hilário Gotselig, representou a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e comentou o trabalho desenvolvido pelo Estado, junto à agricultura familiar.  “Nós estamos com mais de 38 mil pequenas propriedades familiares no interior do Estado. A discussão da Assistência Técnica e Extensão Rural é muito importante no projeto de desenvolvimento do nosso Estado. Quando se fala em Agricultura Familiar, Santa Catarina é referência. Por meio da Epagri, temos esse papel importante na assistência técnica, mas o nosso trabalho vai além disso e está na qualificação, busca de parcerias e o compartilhamento de conhecimento e informação”, explicou.

Durante a atividades foram debatidos três eixos gerais e três transversais. Nos eixos gerais o debate esteve em torno do  Sistema Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural no âmbito do fortalecimento institucional, estruturação, gestão, financiamento e participação social; ATER e Políticas Públicas para a Agricultura Familiar; Formação e construção de conhecimentos na ATER. Já nos eixos transversais o debate aconteceu com relação a ATER para as mulheres rurais; ATER para juventude rural e ATER para povos e comunidades tradicionais.

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