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Governo do Estado oficializa parceria que garante R$ 28 milhões para Rede Cegonha em SC

O Governo do Estado promoveu na tarde desta terça-feira, 22/10, o ato que garante o atendimento da Rede Cegonha via Sistema Único de Saúde (SUS) em 24 hospitais das redes pública, privada e filantrópica de Santa Catarina. O programa é voltado para gestantes e crianças de até dois anos. Os recursos para custeio da iniciativa nos hospitais beneficiados são de R$ 28 milhões. 

“Mais uma vez Santa Catarina dá um bom exemplo para o país. Com a Rede Cegonha, vamos poder melhorar ainda nossos índices e oferecer um atendimento mais humanizado às mães e aos bebês. Não existe momento mais importante para uma mulher do que a gravidez”, destacou a secretária de Saúde, Tânia Eberhardt. Ela ressalta que uma das metas da Rede Cegonha é reduzir o número de cesarianas no Estado – hoje mais de 60% dos partos realizados em Santa Catarina são cesarianas.

 
Foto: Jaque Noceti/Secom

Veja aqui a galeria de fotos.

O processo de adesão ao Rede Cegonha em Santa Catarina foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram beneficiados 10 hospitais. A parceria foi aprovada em dezembro de 2012 e os recursos começaram a ser pagos neste ano. São R$ 12 milhões divididos em 12 parcelas. Os outros 14 hospitais contemplados agora vão receber R$ 16 milhões, também divididos em 12 parcelas, com a primeira paga neste mês de outubro, conforme explica a coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha, Carmen Delziovo. 

Os 24 hospitais que integram a lista estão localizados em 18 cidades, atendendo todas as regiões do Estado. Veja abaixo o valor programado para cada hospital, que varia conforme a capacidade de cada unidade.

No ato desta terça-feira, além de oficializar a parceria, os 24 hospitais assinaram a compromisso de apresentar dentro de 90 dias um plano de investimento para expansão do atendimento às gestantes em cada unidade. Com esse plano colocado em prática, os recursos destinados para o custeio da Rede Cegonha nos hospitais catarinenses podem aumentar para R$ 76 milhões por ano.

O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, ressaltou que o programa é uma necessidade para uma demanda crescente e lembrou que hoje Santa Catarina já é referência nacional no setor, com o menor índice de mortalidade infantil do país. Segundo os dados mais recentes do IBGE, Santa Catarina tem taxa de 9,2 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos no Estado, enquanto a média nacional é de 16,7 óbitos em cada mil nascidos vivos. Os dados são referentes a 2010 e foram divulgados em agosto deste ano. Em 1980, a média catarinense era de 46,1 e a nacional de 69,1.

Outro indicador pesquisado é o de mortalidade na infância, que mede o número de óbitos de crianças com até cinco anos em cada grupo de mil. A média catarinense é de 11,2, e a nacional de 19,4. Em 1980, o mesmo indicador era de 51,2 em SC e de 84 no Brasil.

Rede Cegonha

O programa nacional oferece uma série de cuidados às mulheres e às crianças de até dois anos, garantindo nascimento seguro e humanizado e promovendo o crescimento e desenvolvimento saudáveis e reduzindo a mortalidade neonatal. O programa é mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o período gestacional e o parto, a paciente é acompanhada pelo seu médico. 

O primeiro passo para acessar o programa, durante a gestação ou ainda no planejamento da gravidez, é procurar a equipe de atenção básica dos postos de saúde municipais. Já durante a gestação a paciente poderá escolher o procedimento do parto e saber com antecedência o hospital onde nascerá o bebê.

Hospitais contemplados pelo Rede Cegonha

Araranguá
Hospital Regional de Araranguá – R$ 105.540,48

Blumenau
Hospital Santo Antônio – R$ 2.974.376,24

Brusque
Hospital Azambuja – R$ 211.080,96

Chapecó
Associação Hospitalar Lenoir Vargas – R$ 2.054.576,24

Criciúma
Hospital São José – R$ 316.621,44
Hospital Materno Infantil Santa Catarina – R$ 738.783,36

Concórdia
Hospital São Francisco – R$ 844.323,84

Curitibanos
Hospital Hélio dos Anjos Ortiz – R$ 1.458.618,84

Florianópolis (primeira etapa)
Maternidade Carmela Dutra – R$ 1.421.333,36
Hospital Universitário – R$ 1.396.203,84
Hospital Governador Celso Ramos – R$ 527.702,40

Itajaí
Hospital Marieta Konder Bornhausen – R$ 1.896.785,28

Jaraguá do Sul (primeira etapa)
Maternidade Jaraguá – R$ 1.873.988,84
Hospital São José – R$ 211.080,96

Joinville (primeira etapa)
Maternidade Darcy Vargas – R$ 3.282.214,32
Hospital Regional Hans Dieter Schmidt – R$ 527.702,40

Lages
Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos – R$ 1.458.618,84

Mafra (primeira etapa)
Maternidade Dona Catarina Kuss – R$ 949.864,32
Hospital São Vicente de Paulo – R$ 211.080,96

Rio do Sul
Hospital Regional Alto Vale – R$ 1.277.102,88

São José (primeira etapa)
Hospital Regional Homero de Miranda Gomes – R$ 1.804.805,28

São Miguel do Oeste
Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – R$ 211.080,96

Tubarão
Hospital Nossa Senhora da Conceição – R$ 1.669.176,76

Xanxerê
Hospital Regional São Paulo – R$ 1.055.404,80

 

Informações adicionais para a imprensa:
Alexandre Lenzi
Assessoria de Imprensa 
Secretaria de Estado de Comunicação – Secom
E-mail: lenzi@secom.sc.gov.br
Telefone: (48) 3665-3018 / 98843-4350
Site: www.sc.gov.br
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Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
Assessoria de Imprensa SES
Secretaria de Estado da Saúde – SES
E-mail: anap@saude.sc.gov.br
Fone: (48) 3221-2071/9113-6065
Site: www.saude.sc.gov.br