Casos de adulteração do leite em algumas cidades de Santa Catarina foram descobertos nos últimos meses.Os principais produtos utilizados nas fraudes eram água, formol, ureia e soda cáustica.Por essas razões, o Governo do Estado, através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), intensificou ainda mais as ações de fiscalização do leite.

As investigações foram feitas pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), coordenadas pelo Ministério Público Estadual. Além de ser uma prática desonesta e criminosa, a adulteração pode causar problemas para a saúde de quem consome este tipo de alimento.

O gerente Estadual de Inspeção dos Produtos de Origem Animal, Sérgio Silva Borges, explicou que o Estado está com um programa de pesquisa e combate à fraude, especificamente do leite. “Estamos fazendo cinco amostras por semana, para cada regional. Não temos data nem empresa escolhida. Ela é aleatória para termos uma pesquisa mais confiável. Agora estamos fechando a sétima semana, terminando o segundo mês dessas análises”, afirma.

Além da fiscalização feita diretamente nas empresas produtoras de leite, o alimento é verificado novamente quando chega nas plataformas de distribuição. “Nós também estamos, nestas plataformas, fazendo a confrontação e intensificando a frequência da fiscalização”, informou o gerente. De acordo com Sérgio Silva Borges, as fraudes detectadas não chegam a 5% do que é produzido no Estado. Mas é importante para o consumidor ficar atento às características de cor, cheiro e sabor do leite consumido.

Caso haja desconfiança com relação ao produto, deve ser procurada a Vigilância Sanitária ou os postos de atendimento do Procon.

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