Em coletiva com a imprensa nesta quarta-feira, 11, o secretário de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan e a gerente de Saúde, Paula Corrêa, reafirmaram o compromisso do Governo do Estado em manter o atendimento 100% gratuito e sem interrupções no processo de transição de gestão do Hospital Regional de São Miguel do Oeste – Terezinha Gaio Basso. Os representantes dos meios de comunicação foram recebidos na Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste.

O motivo da transição se deve a manifestação da Associação Hospitalar Beneficente Peritiba, a São Camilo, em não permanecer na administração do Hospital. O contrato vence no dia 15 de dezembro. “A população não ficará desassistida. Queremos que o processo ocorra com o mínimo de transtorno possível”, declara o secretário Regional.

Edital

O edital para a escolha da nova organização que irá administrar o Hospital foi lançado no dia 3 de novembro. Os interessados em participar do processo têm até a próxima quarta-feira, 18, para apresentarem suas propostas. A comissão divulgará o resultado do julgamento no dia 24 de novembro. “Em seguida teremos a contratação da organização e no início de dezembro iniciamos a transição”, afirma o secretário Trevisan.

Desde o mês passado, o secretário Regional já recebeu diversas entidades, sindicatos e associações, preocupadas com a transição. “É importante vermos que muitas lideranças estão dispostas a auxiliar neste processo. Nós do Governo do Estado e a organização São Camilo também estamos preocupados e debatemos o processo desde setembro buscando a melhor forma de executá-lo. O bom resultado no atendimento do Hospital, conquistado nesses cinco anos, é mérito, principalmente, da equipe que trabalha diariamente e não apenas da organização que administra”, destaca Trevisan.

A gerente de Saúde, Paula Corrêa, lembra que a mudança de gestão é uma novidade para São Miguel do Oeste. “Mas a Secretaria de Estado da Saúde já realizou diversas transições, sem interrupções no atendimento. O Hospital é do Governo do Estado, é público, e é normal termos essa alteração de organização na gestão”, menciona. A gerente também lembra que o percentual de recontratação dos funcionários, em casos de nova gestora, pode ultrapassar os 80%. “Estamos sensíveis a esse fato e vamos conversar com a organização vencedora do edital para que esse percentual se estabeleça ou, seja superado”, complementa Paula.

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