A compra centralizada de computadores, notebooks e itens de informática para todos os órgãos do Poder Executivo rendeu aos cofres públicos do Estado uma economia de R$ 4 milhões. O processo licitatório, encerrado nesta semana, saiu 31% mais barato que o esperado pela Secretaria de Estado da Administração (SEA), responsável pelo processo.

Dos 9 lotes licitados, dois foram cancelados porque nenhuma empresa atendeu as diretrizes técnicas exigidas. Os lotes serão licitados novamente no próximo ano. O pregão eletrônico centralizado é realizado em forma de registro de preço – onde o Governo só compra se realmente precisar do item. “Uma das vantagens de fazer um pregão único para todo o Governo é que conseguimos com a quantidade um melhor valor pelos produtos. Neste de informática, tivemos a participação de indústrias conhecidas, proporcionando um bom preço”, informa o diretor de Gestão de Materiais e Serviços da SEA, Alexandre Tonini.

Para garantir a qualidade dos equipamentos comprados, a equipe da Diretoria de Governança Eletrônica, também ligada a SEA, analisou as especificações técnicas de cada concorrente e, em alguns  casos, solicitou até amostras dos computadores.  “A ideia foi verificar in loco se as características apresentadas no papel realmente faziam parte do produto”, explicou o diretor de Governança Eletrônica, Gustavo Fávero.

Gestão de economia

A estratégia de compra centralizada de diversos itens de uso do Governo do Estado é uma das ações coordenadas pelo Modelo de Gestão Estratégica, lançado no início de 2012. A Secretaria da Administração reúne os pedidos de compras de todo o Poder Executivo, oferecendo lotes com grande volume de produtos para as distribuidoras e conseguindo um maior desconto na venda. Outra vantagem é que como o pregão eletrônico é feito por registro de preço, os bens ficam diretamente com o distribuidor, só sendo requisitados conforme a necessidade e reduzindo custos com estocagem.

Em 2013 foram executados quatro pregões eletrônicos centralizados, fazendo com que o Estado deixe de gastar mais de R$ 10 milhões. Os itens licitados por meio deste processo eram comuns a todas as secretarias do Executivo: café, leite, água e açúcar;  produtos de limpeza e higiene; material de expediente e, este último, de equipamentos de informática. “As ações de gestão representam bem mais que economia, são uma forma consciente e responsável do uso do dinheiro público”, conclui o secretário da Administração e idealizador do Modelo de Gestão Estratégica, Derly Massaud de Anunciação.

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Claudia De Conto

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