Governo de SC realiza mutirão de cirurgias ortopédicas para zerar fila em Lages
A dificuldade de locomoção dificulta não apenas a movimentação da pessoa como também se torna um obstáculo para ações simples, necessárias e prazerosas, como trabalhar, praticar esportes, cozinhar e passear. Na Serra catarinense, aproximadamente 600 cidadãos que sofrem com algum tipo de problema físico estão à espera de tratamento médico que pode levá-los à cura e, consequentemente, a uma melhora significativa na qualidade de vida.
Por isso, o Governo do Estado vai realizar um mutirão de atendimentos ortopédicos a fim de zerar a demanda na região serrana. Das cerca de 600 pessoas necessitadas deste tipo de atenção, 400 precisam ser submetidas a cirurgias de média e alta complexidade.
Assim, o Governo de SC decidiu que vai pagar pelos procedimentos, como a videoartroscopia de ombro e joelho. E depois de tratativas que envolveram, do governo estadual, o governador Raimundo Colombo; o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Lages, João Alberto Duarte; e o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing; ficou acertado que serão investidos R$ 250 mil na realização das cirurgias no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP), em Lages, que é a instituição vocacionada para este tipo de serviço na região.
Os detalhes foram definidos na tarde da última sexta-feira, dia 18, em reunião entre representantes do Governo e a direção do hospital.
Pacientes mais graves serão priorizados para voltarem a ter vida saudável
Serão oferecidos atendimentos ambulatoriais e cirúrgicos, totalmente gratuitos, a casos de quadril, ombro, mão, pé, joelho e tornozelo a pacientes vítimas de doenças crônicas e degenerativas, más formações, problemas laborais, traumas e fraturas diversas.
Não serão atendidos casos de urgência e emergência, que seguirão o fluxo normal no HNSP. O mutirão de cirurgias será voltado apenas às pessoas que já aguardam por atendimento há vários meses ou até anos.
A proposta é realizar entre dez e 12 cirurgias por mês, sempre considerando o grau de risco dos casos, e não o tempo de espera. Os pacientes serão contatados pelo hospital e pela Gerência de Saúde da ADR Lages, e os procedimentos devem ser iniciados nas próximas semanas.
“Muitas pessoas estão entrando em depressão e perdendo qualidade de vida porque não conseguem fazer coisas simples do cotidiano devido aos problemas físicos. Até a economia das suas famílias fica comprometida, pois não conseguem trabalhar e produzir. A nossa proposta é fazer com que esses cidadãos voltem a ter uma vida normal, saudável e feliz”, diz a gerente regional de Saúde de Lages, enfermeira Camila Baccin.
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Pablo Gomes
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