Governo de Santa Catarina encaminha ajuda humanitária para atingidos por enchente em Taió
Após pedido do município nesta quarta-feira, 11, o Governo de Santa Catarina, encaminhou itens de ajuda humanitária ao município de Taió, que neste momento é a cidade mais impactada pelas chuvas em Santa Catarina. Na cidade, cerca de 300 pessoas precisaram ser levadas para um abrigo em Pouso Redondo.
Para Taió foram encaminhados 1.500 kits de higiene, 500 cestas básicas, 200 colchões de casal, 400 colchões de solteiro, 600 kits de acomodação contendo lençóis e fronha, 3.000 mil kits de limpeza, além de 3.000 metros de lona. A Casan também encaminhou água potável.
A Secretaria de Proteção e Defesa Civil é a responsável pela assistência humanitária aos municípios que decretaram Situação de Emergência. O trabalho vem sendo feito em parceira com a Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família e envolve também Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar.
Até esta terça-feira, 10, o Governo do Estado distribuiu 51.637 itens para 19 cidades catarinenses. “Os kits de ajuda humanitária são muito importantes pois garantem esse primeiro acolhimento dos desabrigados que em alguns casos saem de casa sem conseguir levar nada e não sabem quando poderão voltar. Com isso, garantimos que todas essas famílias tenham um local seguro para dormir e que não falte alimentos. A prioridade são as pessoas e depois pensaremos na reconstrução”, comentou a secretária da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann.
O coronel, César de Assunção Nunes, da Defesa Civil, comenta que em virtude das condições das rodovias e dificuldade de acesso ao município a entrega acaba demorando um pouco mais, mas em Taió, deve acontecer nesta quinta-feira, 12.
O último boletim do Grupo de Ações Articuladas (Grac) aponta que Santa Catarina tinha 186 abrigos abertos, distribuídos em 76 cidades. Ao todo o total de desabrigados no estado já ultrapassa as 14.500 pessoas.
Quem pode receber ajuda humanitária?
Para receber a ajuda humanitária, o município precisa ter decretado situação de emergência e enviar um ofício solicitando a quantidade necessária para atender a população. Depois das catástrofes, os municípios que são os responsáveis pela distribuição, precisam fazer a prestação de contas.
https://youtu.be/eGz2OIJIG3Q?si=tsHS_cRZO3HU1jkh
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
Foto: Roberto Zacarias/ Secom
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