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Governador visita municípios para avaliar os danos causados por enchente

O governador Raimundo Colombo esteve nesta quinta-feira, 19, em Mafra, Porto União, Três Barras e Irineópolis para verificar os danos provocados pelas chuvas que atingiram o Estado nos dias 6, 7 e 8 de junho. Reunido com os prefeitos Roberto Scholze, Anízio de Souza, Elói José Quege e Juliano Pozzi Pereira, Colombo informou que está sendo liberada a segunda etapa de auxílio aos municípios. Os recursos devem ser usados para contratação de hora/máquina e recuperação de pontes e estradas, por exemplo.

Conforme o governador, a verba é disponibilizada no cartão de débito da Defesa Civil, que é liberado para as prefeituras. Ele também destacou que já foram autorizados recursos provenientes do Fundo da Defesa Civil para compra de óleo diesel, água e cestas básicas.

“Para a terceira etapa, que é a reconstrução, já estamos concluindo o levantamento dos danos. Na próxima terça-feira, vamos levar para Brasília os dados dos prejuízos e os planos de trabalho. Temos uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e com o Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. Vamos pedir um novo apoio financeiro para recuperar e oferecer condições de normalidade aos municípios atingidos”, disse Colombo, acompanhado do secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli.

Com uma população de 54,7 mil e arrecadação anual de R$ 100,8 milhões, o município de Mafra registrou um prejuízo de cerca de R$ 42,5 milhões. Foram atingidas aproximadamente 3,2 mil pessoas, das quais 703 foram atendidas em 14 abrigos públicos e outras 2.562 foram para casa de amigos e parentes. As águas dos rios Negro, Lança, Bandeira e Matadouro inundaram, principalmente, os bairros  Vila Solidariedade, das Flores e Argentina.

Foto: James Tavares/Secom

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O prefeito lembrou que essa foi a terceira maior enchente enfrentada por Mafra. Outras cheias ocorreram em 1983 e 1992. “Acredito que Mafra vai levar uns dois meses para voltar a sua normalidade”.

Em Três Barras, segundo município visitado pelo governador, o número de desabrigados foi de 2,8 mil. Em Irineópolis, 86 famílias ficaram desabrigadas.

Já em Porto União, na divisa com o Paraná, os prejuízos estimados são de R$ 15 milhões. Cerca de 6 mil pessoas foram atingidas, sendo 2.508 desalojadas. Na cidade, 1,2 mil residências e 62 estabelecimentos comerciais sofreram danos.

Onze dias depois do ocorrido, o nível do Rio Iguaçu, em Porto União, está baixando, mas ainda não há previsão de retorno das famílias às residências. Na última medição desta quinta-feira, às 11h, o nível do rio estava 8,03 metros acima do normal. O prefeito explicou que a previsão é que o rio volte ao nível normal, de 2,3 metros, em um mês.

“Porto União está sofrendo com as cheias do Rio Iguaçu, mas o povo aqui é batalhador e dará a volta por cima. Estamos recebendo auxílio da Defesa Civil do Estado, que já encaminhou kits de limpeza, cestas básicas e colchões para as famílias”, comentou o prefeito Anízio.

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Porto União. Foto: Claudio Thomas/Secom

Ainda nesta quinta-feira, o governador sobrevoou Canoinhas, Porto União e outros municípios para conferir as áreas inundadas pelas cheias. Depois, Raimundo Colombo conferiu as obras do radar meteorológico, em Lontras. O radar, que será fundamental na previsão de chuvas, deve ser inaugurado no começo de julho. 

Imagens do sobrevoo em Porto União:

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Situação de Emergência é a situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta. 

Rádio Secom

>>> Ouça a entrevista com o governador

>>> Prefeito de Porto União fala da situação no município

>>> Secretário da Defesa Civil faz balanço sobre as ações em Porto União

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