As cortinas do Centreventos Cau Hansen se abriram, na noite desta quarta-feira, 20, para a primeira noite do 34º Festival de Dança de Joinville. O governador Raimundo Colombo participou da abertura e ressaltou a importância que o evento tem para o Estado, pois promove o encontro, o reconhecimento da arte, movimenta a economia, o setor turístico e cultural.

Fotos: Julio Cavalheiro / Secom

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“A arte é um desafio , ela invade nossa alma, nos torna mais forte, nos faz melhor. Queremos reconhecer o trabalho, o profissionalismo, o empenho, o desempenho de promover as pessoas, cada vez agregando mais qualidade. Parabenizo este que é o maior de todos os eventos de dança e que deu a Joinville o título de Capital Nacional da Dança. Aqui as pessoas buscam a evolução humana, artística e cultural”, disse o governador.

O título de Capital Nacional da Dança foi concedido nesta terça-feira, 19, com lei sancionada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.

Entre sons, cores, luzes, movimentos a São Paulo Companhia de Dança emocionou e encantou as 4,2 mil pessoas presentes na plateia. Três coreografias que marcaram a história da dança mundial foram apresentadas. “Petit Mort”, com música de Mozart, falou sobre a entrega do amor e do encanto com a fusão de corpos. “Suíte para Dois Pianos”, do coreógrafo alemão Uwe Schlz, misturou movimentos com as artes plásticas, a música e a dança. “Gnawa” abordou a relação do ser humano com os quatro elementos – água, terra, fogo e ar.

O Governo do Estado apoia a edição com R$ 1 milhão do Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultural). Entre participantes, neste ano, estão 7,8 mil bailarinos de 23 estados, do Paraguai e da Argentina. De acordo com organização, o evento teve aumento de 15% de bailarinos inscritos comparado ao ano passado. O maior crescimento está nos jovens que buscam cursos de aperfeiçoamento: são 1,3 mil fazendo aulas práticas e de teoria.

“O Festival de Dança de Joinville é um espaço onde os bailarinos vêm para apreender, depois para competir e podem voltar como atração principal ao dançarem em grandes companhias”, disse o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz.

Entre os dias 20 e 30 de julho, um total de 1.188 coreografias serão apresentadas em toda a cidade: Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos. Sete gêneros da dança – Balé Clássico de Repertório, Balé Neoclássico, Dança Contemporânea, Danças Populares, Danças Urbanas, Jazz e Sapateado – devem emocionar e animar o público que terá oportunidade de assistir 240 horas de dança, sendo 200 gratuitas.

“O festival é muito importante pela manifestação da arte, pela emoção que transmite. Uma parcela significativa da cultura Catarinense também se expressa por meio do evento”, destacou o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello.

Conforme a organização, 230 mil pessoas é o público que deve comparecer nos 10 dias de evento. Neste período, mil novos empregos são gerados direta e indiretamente e outros setores da economia registram maior movimentação. Os hotéis e pousadas tem lotação de 70%. Restaurantes, casas noturnas, táxis, vans e ônibus também faturam.

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