Governador aumenta em 33% o repasse para as corporações de Bombeiros Voluntários no aniversário de Joinville
O governador Jorginho Mello começou esta quinta-feira de agendas de trabalho com um anúncio de que o Governo do Estado repassará R$ 8 milhões para a Associação dos Bombeiros Voluntários no Estado de Santa Catarina (ABVESC). A ação faz parte das comemorações dos 172 anos de Joinville, completados neste 9 de março.
“Os bombeiros fazem esse serviço que todos adoramos. São eles que vêm ao nosso encontro salvar nossa vida e nosso patrimônio. Estamos fazendo esse repasse na certeza de que vão atender muito bem todos esses municípios. E hoje vamos andar em Joinville e aplaudir a cidade”, disse o governador Jorginho Mello. A agenda dele segue ao longo de todo o dia na maior cidade de Santa Catarina, com anúncios sobre o Ceasa e para a área da Saúde.
O valor previsto para 2023 é 33% maior do que a média anual dos últimos anos, que gira em torno de R$ 6 milhões. “São 32 corporações que atendem 51 cidades e totalizam 1,6 milhão de catarinenses atendidos pelos bombeiros voluntários”, explicou o presidente da ABVESC, Ivan Frederico Hudler.
O ato foi realizado na sede do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ). Participaram também a vice-governadora Marilisa Boehm, o prefeito de Joinville, Adriano Silva, o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, o comandante dos Bombeiros Militares de Santa Catarina, Fabiano de Souza, o presidente dos Bombeiros Voluntários de Joinville, Moacir Thomazi, deputados estaduais e outras lideranças políticas. O CBVJ é a mais antiga instituição do gênero do País.
“Isso veio com os imigrantes da Alemanha que já tinham essa cultura lá. Eles já tinham essa preocupação. As casas eram de madeira e o fogo podia acabar com todo patrimônio. Então eles se juntaram naquele espírito germânico de associativismo e criaram essa instituição em 13 de julho de 1892, explica o comandante Carlos Antonio Kelm, voluntário do CBVJ.
Um dos exemplos dessa tradição é o bombeiro voluntário Romeu Ernesto Dresser, 84 anos, 65 deles no CBVJ. “Meu primeiro dia deu aquela tremedeira, né? Mas isso aqui entrou no sangue e não saiu mais. Naquela época, era de 14 em 14 dias, aí a corporação e a cidade foram crescendo e virou semanal. A quarta-feira virou sagrada”, conta Romeu, da chamada Equipe Tradição, voluntários que não estão mais na ativa, mas fazem questão de marcar presença na corporação.
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