Fotos: Julio Cavalheiro/Secom

 

“O setor têxtil no nosso Estado é forte. Somos o maior polo da América Latina. Temos uma tradição reconhecida, com qualidade valorizada.  É um setor muito importante para nossa economia. Eventos como esse criam um espaço de troca de experiências, de integração, de fortalecimento… E essa eficiência melhora nossa presença no mercado”, disse o governador. 

 

Segundo dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o país possui aproximadamente 33 mil indústrias têxteis, sendo que mais de 15% delas estão concentradas em Santa Catarina. Juntas, essas empresas representam um faturamento de aproximadamente US$ 36,2 bilhões anuais.

 

 

O governador deu exemplos de como Santa Catarina busca estimular setores estratégicos da economia para minimizar os efeitos da crise, como não aumentar impostos e a política de incentivos fiscais para proteger os setores. “Ao invés do aumento de alíquotas, optamos pela austeridade fiscal e qualificação dos gastos. Queremos que o Estado tenha o maior nível de empregos do país. No meu entendimento, esta é a maior conquista social que um governo pode apresentar à sociedade. Hoje, com certeza, somos o Estado com maior equilíbrio fiscal e financeiro do país. Vamos conseguir fechar o ano bem, com tudo em dia”, aposta.

 

Colombo disse que muitas mudanças econômicas que estão ocorrendo no Brasil são necessárias, mas é preciso fazer mais. “Diminuir o tamanho do Estado, cortar custos e corrigir as distorções são atos essenciais. Para isso, a população tem que ajudar e expressar sua opinião”, afirma, ressaltando a importância e urgência da reforma da previdência. “Nós já fizemos a nossa parte em SC. Caso contrário, não temos como controlar as despesas públicas. Ou você corrige um problema ou ele não tem solução. Ou a gente enfrenta ou espera explodir”, salientou. 

 

O governador  destacou que o déficit da previdência em SC foi de R$ 3,1 bilhões no último ano. Do Governo Federal, foi de R$ 180 bilhões. “Só há uma forma de mudar, pela lei e com a vontade das pessoas. O custo do Estado brasileiro hoje, seja pela burocracia, ineficiência ou carga tributária, inviabiliza o país que sonhamos e queremos construir. É tempo de mudança, é um momento de desafio e de reflexão”, completou. 

 

Colombo acredita que o Brasil vai vencer as dificuldades, por ser um país forte e uma potência de produção. “Temos potencial, e nosso povo é honrado e trabalhador”, concluiu. 

 

 

Mais de 30 profissionais ligados, de alguma maneira, ao mercado da moda, participam de conferências, palestras e talks shows no ONDM. O evento conta com a presença da editora de moda da Revista Glamour, Adriana Bechara, do diretor-superintendete da Abit, Fernando Pimentel, da presidente do Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), Amélia Malheiros, do fotógrafo de moda Fábio Bartelt, além de empresários de marcas de sucesso como Lez a Lez e Colcci.

 

De acordo com o idealizador e organizador do evento, Ivan Jasper, a expectativa para é que dobre o número de participantes neste ano, atingindo 2,4 mil pessoas.

 

 

Conforme Jasper, a  proposta do ONDM é que todos esses profissionais contribuam com a sua experiência para que os participantes tenham acesso a trajetórias e cases de sucesso, aprendam com erros que já foram superados e entendam um pouco do processo complexo que faz a moda, incluindo busca por tendências e referências, consolidação de uma marca, etc.

 

“O Negócio da Moda é o que acontece muito antes da moda estar na passarela. É como os profissionais pensam a moda e como as empresas se posicionam no mercado. É o compartilhamento de inteligência criativa com a promoção de negócios”, informou. 

 

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