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Governador Colombo participa da abertura do Festival de Dança de Joinville, que trouxe o balé O Quebra-Nozes

Entre movimentos, cores, sons e luzes as cortinas do Centro de Eventos Cau Hansen, em Joinville, se abriram, nesta quarta-feira, 22, para a primeira noite do 33º Festival de Dança. O espetáculo de abertura foi o balé O Quebre-Nozes, apresentado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. O governador Raimundo Colombo acompanhou a apresentação e destacou que o Festival é um orgulho para todos os catarinenses. 

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“As pessoas, a cultura e a arte são reconhecidas e valorizadas. Aqui praticamos a convivência e, por esses dias, ao convivermos, realizamos a  amizade. Ao alcançar e se expressar na beleza da arte nós valorizamos o sentimento da paz, por isso é um evento que a cada ano cresce, se fortalece, vive no nosso coração e engrandece as pessoas”, disse Colombo. 

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que cumpriu agenda em Joinville, nesta quarta, também participou da abertura do evento. “A dança é uma das artes totais, porque além do corpo envolve a música, as artes visuais, o figurino. Ela transforma o corpo em arte, pois cada parte do corpo é ativada para transmitir emoção. A comunicação pela dança pode suscitar a cultura da paz”, observou. 

Durante 11 dias, o Festival de Dança de Joinville vai apresentar um panorama do que se produz e se ensina em dança em todo o país. Isso inclui desde grandes espetáculos com companhias nacionais e internacionais, até cursos, oficinas e workshops coreográficos. Além de apresentações e atividades gratuitas à comunidade, o evento conta com a  mostra competitiva que é um espaço de revelação de talentos da arte pela dança.

Nesta edição, participam 6,5 mil bailarinos do Brasil e de outros oito países: Alemanha, Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Itália, Canadá, Suíça e Rússia. São 245  horas de espetáculos, das quais pelo menos 200 são gratuitas. Ao longo de 33 anos ininterruptos de realização, milhares de bailarinos subiram aos palcos do Festival, fizeram sua história e contribuíram para que ele se consagrasse o maior do mundo em número de participantes, desde o ano de 2005, segundo o Guiness Book. Conforme dados da organização do evento, nesta edição, cerca de 230 mil pessoas devem visitar o Festival. O evento gera mil empregos direta e indiretamente. 

Neste ano, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil completa 15 anos de atividade. Pela primeira vez a Escola foi a convidada do Festival de Dança de Joinville para se apresentar na noite de abertura. O espetáculo O Quebra-Nozes estreou em novembro de 2014 e levou ao palco cerca de 80 bailarinos,  professores e alunos da instituição.

O prefeito de Joinville, Udo Döhler,também presente, salientou que o evento é um dos maiores do mundo. “Pelos bailarinos que recebe, por cursos que oferece, pela diversidade de gêneros de danças e os palcos alternativos que permitem a toda população ter acesso ao Festival.”

Durante a abertura, houve uma homenagem ao ex-governador e senador Luiz Henrique da Silveira, responsável pela instalação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. O senador morreu no dia 10 de junho. “Luiz Henrique deu uma grande contribuição para a cultura. Pela arte conseguimos chamar a atenção e iluminar os caminhos daqueles que acreditam, como Luiz Henrique sempre acreditou, na convivência, harmonia, amizade e na paz. Essa homenagem é merecida”, afirmou Colombo. 

A apresentação da noite

Com duração de 1h40, o balé O Quebra-Nozes foi dividido em dois atos e começou com uma típica festa natalina, cheia de convidados, em uma pequena cidade alemã, na casa dos Stahlbaum. Ele conta a história da menina Marie, que ganha do seu padrinho, Drosselmeyer, um boneco quebra-nozes em formato de soldadinho.

Drosselmeyer é um grande mestre que faz bonecos maravilhosos e por esse motivo, na festa, ele é a pessoa mais aguardada pelas crianças, pois sempre as presenteia com brinquedos distintos. Nesta grande noite, entre os presentes há um boneco diferente, um quebra-nozes, que não é tão bonito como os demais brinquedos e acaba rejeitado pela maioria das crianças, com exceção de Marie. 

E assim começa esta fábula dos palcos, que na versão da Escola Bolshoi utiliza a técnica da projeção mapeada para dar vida ao cenário desenhado por Vasiliev. O premiado joinvilense Leandro Mendes, o VJ Vigas, foi o profissional responsável pela projeção. O processo de criação envolveu diversas etapas de trabalho, como conhecer a cenografia de Vasiliev, fazer pesquisas de referências visuais, com animações de pinturas de Van Gogh, Monet e outros artistas; além de selecionar efeitos técnicos que pudessem combinar com a proposta da música, coreografia e pintura do espetáculo.

Informações adicionais para a imprensa:
Elisabety Borghelotti
Assessoria de Imprensa 
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