O governador Raimundo Colombo, o vice, Eduardo Pinho Moreira, e a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, assinaram com 22 hospitais catarinenses um termo de compromisso de adesão à Rede de Atenção à Urgência e Emergência. Os hospitais de 17 municípios receberão todos os anos R$ 63,5 milhões. Os recursos serão investidos nos atendimentos de urgência e emergência e na qualificação dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva – UTI. A assinatura foi realizada nesta terça-feira, 16, na Celesc, em Florianópolis.

“Vamos melhorar e avançar na prestação de um serviço essencial, aumentando a nossa eficiência e protegendo as pessoas na hora que mais precisam. Saúde é a prioridade do Governo e das pessoas. É onde temos o maior desafio”, disse o governador.

O vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, reconheceu a resposta rápida do Ministério da Saúde ao contemplar os hospitais catarinenses com o aporte financeiro, mas não deixou de comentar sobre a dura realidade dos municípios. “Nenhum município catarinense investe os 15% obrigatórios em Saúde, na verdade, eles investem muito mais devido aos desafios e dificuldades que enfrentam diariamente”, disse.

Nesta etapa do Plano de Ação da Rede de Atenção às Urgências de Santa Catarina, foram contempladas as macrorregiões de saúde do Extremo-Oeste, Meio-Oeste, Planalto Serrano, Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Sul. Significa que agora todas as regiões catarinenses estão contempladas com recursos da Rede de Urgência e Emergência. Para recebê-lo, os gestores dos hospitais assinam um termo que estabelece metas e compromissos junto aos municípios e governo do Estado. Significa que os hospitais contemplados terão de reverter os recursos recebidos em atendimento à população, com mais qualidade e melhor tempo de resposta.

A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é que, quando todos os componentes da Rede de Urgência e Emergência estiverem aprovados pelo Ministério da Saúde, Santa Catarina contará com recursos da ordem de R$ 300 milhões por ano para melhorar o atendimento à população.

A secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, afirmou que pretende estar próxima ao Ministério da Saúde e aos municípios. “Precisamos de todas as parcerias. Só assim vamos diminuir as filas, agilizar e melhorar o atendimento em saúde”. Quando o projeto das redes de Urgência e Emergência estiver concluído, o incentivo hospitalar permitirá a abertura de novos leitos clínicos e de UTI.

“Esses recursos são fundamentais para ampliação dos serviços. Os atendimentos de UTI e de urgência são importantes, não só para salvar vidas, mas também para evitar sequelas danosas à saúde das pessoas”, explicou Claudia Canabrava, da Coordenação de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde.

Os recursos foram liberados através da portaria nº 1.256, de 25 de junho de 2013, do Ministério da Saúde. As demais macrorregiões, Norte, Nordeste e Grande Florianópolis, já foram contempladas em 2012 com recursos da ordem de R$ 110 milhões. Tudo isso para melhorar o atendimento à população, que é o grande objetivo da Rede de Atenção à Urgência e Emergência. 

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